Fichamento:
MACHADO, J. Nilson. Educação: Projeto e Valores. São Paulo. Escrituras Editora, 2006.
“...um professor não pode impacientar-se tanto com o insucesso de seu aluno, ou desejar ajudar com tanto entusiasmo que tente determinar as metas a serem atingidas pelo outro, ou realizar as ações projetadas em seu lugar” P.7
• O professor não deve criar projetos para os alunos, cada um tem seu ritmo sua diferenças, devemos incentiva-los, motiva-los a ultrapassarem seus limites respeitando a sua opinião, trabalhando sua autonomia.
“Mesmo em pises onde os direitos humanos não costumam ser violados, a necessidade da formação do cidadão permanece viva, relacionando-se com a semeadura de valores e a articulação entre os projetos individuais e os projetos coletivos.” P.41
• Formação para a cidadania faz parte da sociedade
“...Educar para a Cidadania significa prover os indivíduos de instrumentos para a plena realização desta participação motivada e competente, desta simbiose entre interesses pessoais e sociais, desta disposição para sentir em si as dores do mundo.” P.43
• Educação para cidadania afim de prover autonomia, ensinar a ser autônomos, prontos para enfrentar a sociedade e seus problemas, transformando e questionando a realidade que esta inserido.
“ No ambiente escolar, o cultivo da tolerância desenvolve-se por meio do crescimento individual, do respeito pelo outro, do reconhecimento da diversidade humana como uma grande riqueza, um imenso repertório de perspectivas a serem fundidas e combinadas de infinitas formas. Nenhum valor floresce, no entanto, sem uma vivência efetiva, onde o discurso continuamente alimenta e qualifica as ações, alimentando-se delas, simbioticamente. A condição de possibilidade de uma tal simbiose é, com todas as letras, a integridade do professor.” P. 56
• A formação do ser humano voltada aos valores e o professor seria seu espelho.
“ De fato, a construção do conhecimento pressupõe o estabelecimento de uma densa rede de interconexões entre as informações, uma apreensão do contexto, uma compreensão do significado, uma visão articulada de todo cenário de informações, que se torna passível de uma mobilização para a ação. Em síntese, a palavra-chave associada ao conhecimento é teoria, em seu sentido mais nobre, de capacidade de olhar...e ver.” P. 79
• O conhecimento não pode ser somente teoria, tem que ter a prática – o ver, olhar, refletir, compreender, transformar. A produção do conhecimento não pode preso em poucos instrumentos e recursos, ele é amplo, e muito mais rico quando articulado com várias ferramentas.
“...nenhum conhecimento deveria justificar-se como um fim em si mesmo, devendo estar, permanentemente, a serviço das pessoas.” P.81
• O conhecimento é mudável, não podemos prende-lo a disciplinas ele é muito mais amplo e rico, José de Alencar não é apenas literatura, é história, artes, geografia e o que mais couber uma reflexão. O conhecimento é preso a outros, como uma rede de conhecimento e não deve ficar preso a pesquisa e papéis mas a serviço de sua sociedade, trazer inovações, mudanças.
Em todos os casos, a necessidade de articulação, de solidariedade, de compromisso entre projetos individuais e coletivos é sempre fundamental. Dentro de certos limites, escolhemos uma instituição para trabalhar na medida em que vislumbramos uma harmonia entre o projeto institucional e os projetos pessoais que alimentamos; votamos em determinado partido – ou candidato – em razão das expectativas de convergência entre as visões de mundo expressas nos programas e as que preferimos e professamos; convertemo-nos a certas religiões em função de uma busca de uma sintonia mais fina entre os princípios que a fundamentam e as verdades em que acreditamos. P. 86
• Solidariedade entre os projetos individuais e os coletivos, idéia de grupos reunidos em torno de um mesmo projeto.
A esse respeito, cresce a cada dia a importância da idéia de que conhecer é, cada vez mais, partilhar significados. Os significados, por sua vez, são construídos por meio de relações estabelecidas entre os objetos, as noções, os conceitos. Um significado é como é como um feixe de relações. O significado de algo é construído falando-se sobre o tema, estabelecendo conexões pertinentes, às vezes insuspeitadas, entre diversos temas. Os feixes de relações, por sua vez, articulam-se em grande teia de significações. O conhecimento é uma teia desse tipo. E uma imagem mais fecunda do que o mero encadeamento é a de conhecer como tecer, enredar significações. P.101
• O conhecimento não deve ter fim nele mesmo, mas ser partilhado, discutido entre outros, ter uma prática.
“...a organização do trabalho escolar nos diversos níveis de ensino baseia-se na constituição de disciplina, que se estruturam de modo relativamente independente, com um mínimo de interação intencional e institucionalizada. Tais disciplinas passam a constituir verdadeiros canais de comunicação entre a escola e a realidade, a tal ponto que, quando ocorrem reformulações ou atualizações curriculares, a ausência de novas disciplinas ou de alterações substantivas nos conteúdos das que já existem é, freqüentemente, interpretada como indício de parcas mudanças....” P115
• A constituição da escola por disciplinas e sua importância para a comunidade que esta inserida deste esta deixe entrar a realidade da comunidade escolar.
“ No cenário atual, a utilização cada vez mais intensiva das tecnologias informáticas no terreno educacional situa no centro das atenções a necessidade de buscar-se novas formas de organização do trabalho escolar. A idéia de rede cresce continuamente em importância, tanto em sentido literal, associada às redes de computadores, como a Internet, quando em sentido figurado, como imagem para representar o conhecimento. Certamente, hoje, tácita ou explicitamente, as redes configuram uma moldura sem a qual não se pode conhecer o conhecimento. Pode não se tratar exatamente do núcleo de um novo “sistema filosófico”, mas a influência das redes encontra-se em toda parte e a própria idéia de interdisciplinaridade encontra-se diretamente associada a tal idéia.” P.125
• Hoje a busca por novos métodos e novas formas de educação está ligado as mudanças no cenário de organização do trabalho e a forma destas relações. A sociedade busca novas formas de organizar o trabalho escolar pois a educação como esta hoje não esta dando resultados esperados para o mundo do trabalho, a sociedade pedem novas formas que não sejam a simples transmissão do conhecimento.
“ Conforme afirmamos inicialmente, a interdisciplinariedade é hoje uma palavra-chave para a organização escolar. O que se busca com isso é, de modo geral, o estabelecimento de uma intercomunicação efetiva entre as disciplinas, por meio do enriquecimento das relações entre elas. Almeja-se, no limite, a composição de um objeto comum, por meio dos objetos particulares de cada uma das disciplinas componentes.” P.135
• O autor coloca a interdisciplinariedade como palavra chave em sua teoria de rede de conhecimento, todas as disciplinas ligadas a um objetivo em comum.
Conclusão
A educação escolar é muito mais complexa do que ela apresenta hoje, a muito mais temas, trabalhos, problemas para ser discutidos do que as matéria escolares. O autor apresenta uma educação diferente voltada para a formação do homem em suas competências.
Hoje a educação não é mais a transmissão do conhecimento, mas segundo o autor e a interdisciplinariedade entre as matérias e a não divisão do conhecimento. O conhecimento para o autor é mudável, não há centro e sim redes e o compara com a rede de informática e heterogenio.
O conhecimento não pode ser de forma fragmentada, dividida, mas deve vir como um todo. A realidade em que o aluno se encontra deve ser levada em consideração deve fazer parte da escola, pois faz parte deste conhecimento, o aluno não pode entender o mundo fragmentado, mas ter uma visão global da sua realidade para que possa fazer escolhas conscientes.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
domingo, 28 de setembro de 2008
meu fichamento
Fichamento do Livro-Gestão Democrática da Escola Pública- Vítor Henrique Paro
“...Não há dúvidas que podemos pensar na escola como instituição que pode contribuir para a transformação social...”p.10
A escola seria o principal ambiente para esta transformação , educando as crianças que posteriormente instruiriam seus pais, tios e ávos, a serem cidadãos melhores, mais críticos e participativos, podendo assim , contribuir para com a mudança da sociedade.
“...Se queremos uma escola transformadora, precisamos transformar a escola que temos aí...”p.10
Se desejamos uma mudança na escola, temos que inicialmente modificar a escola que fazemos parte ou que esta perto da nossa comunidade ou bairro.
“...A necessidade de a escola organizar-se democraticamente com vistas a objetivos transformadores...”p.12
Esta mudança na escola só ocorrerá com a união dos guetos , ou seja com a união da escola e da comunidade em busca de um objetivo amplo e único que é a melhoria da educação do ensino, integrando assim objetivos em comum, para poder transformar esta escola para melhor.
“...Outro aspecto importantíssimo do problema da participação da comunidade na escola, e que requer medidas corajosas, refere-se ao provimento de condições para que os membros das camadas exploradas participem da vida escolar.Não basta permitir formalmente que os pais dos alunos participem da administração da escola;é preciso que haja condições materiais propiciadoras dessa participação...”p.13
Neste trecho podemos entender que, não basta só permitir formalmente a participação dos pais na administração da escola, mas também oferecer suporte naquilo que for necessário e recursos para realizar benfeitorias no ambiente escolar,propiciando assim maiores melhorias, dentro de um ambiente agradável e acolhedor que é a escola.
“...A participação da comunidade na gestão da escola pública encontra um sem número de obstáculos para concretizar-se...”p.16
Este trecho realmente é real, visto que muitas das escolas tentam esta parceria e desistem devido as inúmeras dificuldades, mas na escola Campos Salles esta parceria escola-comunidade está sendo implantada aos poucos, enfrentando obstáculos que em sua maioria são ultrapassados e conseguindo ótimos resultados.
“...ganha maior importância a participação da comunidade na escola, no sentido, anteriormente mencionado de partilha de poder por parte daqueles que se supõe serem os mais diretamente interessados na qualidade de ensino...”p.17
Assim sendo julgam ser de extrema importância a preocupação e a participação da comunidade na escola, visto que são protagonistas dentro dela, portanto podem e devem participar das decisões escolares, e propor inclusive melhorias e objetiovos a serem alcançados para que assim haja um melhor desempenho escolar por parte dos professores, alunos e direção.
“...A participação da comunidade na escola como todo processo democrático, é um caminho que se faz ao caminhar, o que não elimina a necessidade de se refletir previamente a respeito dos obstáculos e potencialidades que a realidade apresenta para a ação...”p.17-18
Antes de pensarmos nesta integração escola comunidade é necessário fazer uma sondagem pontuando as reais necessidades de ambos para que assim seja possível traçarmos metas a serem atingidas ao longo do tempo, este não é um processo rápido, mas sim um processo trabalhoso que requer paciência e cooperação de ambas as partes.
“...Se a escola, em seu dia- a –dia está permeada pelo autoritarismo nas relações que envolvem direção, professores, demais funcionários e alunos, como podemos esperar que ela permita, sem maiores problemas, entrar aí a comunidade para, pelo menos exercitar relações democráticas?...”p.25
Esta é uma questão real enfrentada pelas escolas no sentido da integração, pois ao mesmo tempo que a escola é um órgão que educa para a cidadania, para a autonomia e criticidade ela é hierarquicamente controlada por órgãos superiores o que nos faz pensar que ela é totalmente fechada não podendo contar com a participação democrática da população.
“...quando se sabe do pouco estímulo que a escola oferece a participação e do escasso conhecimento que os integrantes da comunidade possuem sobre os reais interesses e aspirações da comunidade...”p.26
A escola demonstra ser fechada e totalmente controlada por órgãos superiores e a comunidade não demonstra ser unida e compreender as reais necessidades de seu bairro e de seus membros, dificultando esta integração.
“...Entre os membros da população usuária da escola, foi possível perceber a consciência de alguns sobre o desinteresse do pessoal da escola em participar dos problemas da comunidade onde ela se encontra...”p.27
Na própria escola portanto foi possível perceber esta falta de interesse pelos problemas que cercam a comunidade, realidade que é encontrada em diversas escolas, que somente se preocupam com os problemas no interior da escola, não percebendo assim que os problemas da comunidade afetam e muito no desempenho escolar de seus alunos.
“...Se a escola não participa da comunidade, por que irá a comunidade participar da escola?...”p.27
Questão importantíssima que surgiu neste livro demonstrando que deve haver a recíprocidade em ambas, diante das dificuldades que podem ser encontradas e na busca da resolução destas dificuldades e assim melhorando o funcionamento e a união das duas, da escola e da comunidade.
“...A necessidade de a escola se aproximar da comunidade procurando auscultar seus reais problemas e interesses..."p.27
"...A luta pela participação coletiva e pela superação dos condicionantes deve compor um só processo, de modo que avanços em um dos campos levem a avanços no outro, de forma contínua e interdependente..."p.27
Tanto a escola cmo a comunidade devem perceber-se como órgãos importantes e dialéticos, assim quando um dos órgãos melhorar consecutivamente o outro também melhorará.
"...Esta constatação aponta para a necessidade de a comunidade participar efetivamente da gestão da escola de modo a que esta ganhe autonomia em relação aos interesses dominantes representados pelo Estado..."p.40
A comunidade deve participar da gestão da escola para representar as reais necessidades da comunidade, propor idéias para melhoria da comunidade portanto para melhoria da escola, pois só assima escola poderá melhorar em vários aspectos, e ultrapassar as imposições feitas pelo Estado.
"...Na medida em que aqueles que mais se beneficiam de uma democratização da escola puderem participar ativamente das decisões que dizzem respeito a seus objetivos e as formas de alcança-los..."p.40(PARO, et al 1988p.228).
"...Não basta, entretanto, ter presente a necessidade de participação da população na escola.É preciso verificar em que condições essa participação pode tornar-se realidade..."p.40
A comunidade não basta somente dizer que participa da escola, esta participação tem que ser notada não somente no que diz respeito a participação através de reuniões, festas entre outros mas também uma participação crítica na organização escolar, no alcance dos objetivos, na ajuda de tarefas escolares a participação relamente deve ser efetiva.
"...A partir das insatisfações das pessoas e grupos envolvidos(pessoal escolar,alunos e comunidade)que ao tomarem consciência das dificuldades, podem desenvolver ações para superá-las, que exigem, para sua superação, a participação de pessoas que, de outra forma dificilmente estariam envolvidas com as questões escolares..."p.45
A escola só tem condições de melhorar contando com a participação de seus membros, da equipe escolar e da comunidade pessoas que estão internamente ligadas ao cotidiano escolar e sabem das reais necessidades que a escola tem.
"...diz respeito mais precisamente à oportunidade que especialmente pais e membros da comunidade têm de, ao se envolverem com sua ajuda na resolução de problemas da escola, adquirirem mais conhecimento e familiaridade com as questões escolares, de modo a também poderem influir em decisões que aí se tomam..."p.45
"...A existência de mecanismos de ação coletiva como a associação de pais e mestres(APM) e o conselho de escola, que deveriam propiciar a participação mais efetiva da população nas atividades da escola,parece não estar servindo satisfatoriamente a essa função, em parte devido ao seu caráter formalista e burocrático..."p.45-46
O autor cita que estas associações de pessoas em prol da escola parecem não estar contribuindo para a melhoria dela na prática, devido ao seu caráter burocrático e a algumas imposições talvez que lhes são impostas, daí a necessidade da participação coletiva que não teria este controle burocrático, portanto poderia atuar e melhorar na prática a instituição escolar.
"...Na persepectiva de uma participação dos diversos GRUPOS na gestão da escola, parece que não se trata de ignorar ou minimizar a importância destes conflitos, mas de levar em conta sua existência, bem como suas causas e suas implicações na busca da democratização da gestão escolar, como condição necessária para a luta por objetivos coletivos de mais longo alcance como o objetivo oferecimento de ensino de boa qualidade para a população..."p.47
"...Se estamos interessados na participação da comunidade na escola, é preciso levar em conta a dimensão em que o modo de pensar e agir das pessoas que aí atuma facilita/incentiva dou dificulta/impede a participação dos usuários..."p.45
"...para isso é importante que se considere tanto a visão da escola a respeito da comunidade quanto sua postura diante da própria participação popular..."p.47
A escola tem que mostrar-se receptiva e acolehdora diante da participação popular.
"...É como mecanismo de controle democrático do Estado que se faz necessária a presença dos usuários na gestão da escola.Para isso, o importante não é seu saber técnico, mais a eficácia com que defende seus direitos de cidadão, fiscalizando a ação da escola e colaborando com ela na pressão junto aos órgãos superiores do Estado para que este ofereça condições objetivas possibilitadoras da realização de um ensino de qualidade..."p.53
"...Como a própria instituição escolar não possui mecanismos institucionais que, por si, conduzem efetivamente a um processo de participação coletiva em seu inetrior, a inexistÊncia dessa previsão por parte da direção ou dos educadores escolares fecha mais uma prova que poderia levar á implementação, na escola, de um trabalho cooperativo..."p.54
Muitas vezes por dentro da escola, os funcionários, a equipe docente não se preocupa diante das reais necessidades da comunidade, sendo algo fechado, a comunidade entra na instituição escolar diante desta necessidade de um olhar mais amplo e não tão redundante.
"...Nesta sociedade , o ensino passa a ser percebido como mais uma "mercadoria" a ser adquirida de uma "unidade de produção" que é a escola.Como outra mercadoria qualquer a educação escolar passa a ser vista também como se sua produção se desse independentemente da participação do consumidor em tal processo..."p.58
A própria comunidade em si muitas vezes não percebe que é co-produtora de seu processo de ensino-aprendizagem sendo totalmente necessária a sua real preocupação com a unidade escolar, não tratando o ensino como uma mercadoria apenas cobrando vagas, merenda, como se tudo fosse somente obrigação do Estado, a comunidade deve se notar como um membro forte e crítico diante das reais necessidades escolares, reivindicando e ajudando a escola a conseguir melhorias para ambas as partes.
A participação efetiva da comunidade na escola é um fator ainda em fase de implantação, possuindo maiores resultados em algumas escolas, e menores em outras.
Esta integração escola-comunidade é de fundamental importância pois somente assim, seria possível uma real melhoria de ambas instituições.
O aluno, bem como seus pais e a comunidade em si devem perceber-se integrantes deste processo de modificação e melhoria escolar, assim como a escola deve manter sua s portas abertas e fornecer os materiais necessários para esta efetiva participação.
Agindo em conjunto acreditamos que é possível alcançar objetivos amplos melhorando as condições da escola, da comunidade e sua junção, assim satisfazendo ambas as partes e resulatndo em um melhor processo de ensino aprendizagem.
“...Não há dúvidas que podemos pensar na escola como instituição que pode contribuir para a transformação social...”p.10
A escola seria o principal ambiente para esta transformação , educando as crianças que posteriormente instruiriam seus pais, tios e ávos, a serem cidadãos melhores, mais críticos e participativos, podendo assim , contribuir para com a mudança da sociedade.
“...Se queremos uma escola transformadora, precisamos transformar a escola que temos aí...”p.10
Se desejamos uma mudança na escola, temos que inicialmente modificar a escola que fazemos parte ou que esta perto da nossa comunidade ou bairro.
“...A necessidade de a escola organizar-se democraticamente com vistas a objetivos transformadores...”p.12
Esta mudança na escola só ocorrerá com a união dos guetos , ou seja com a união da escola e da comunidade em busca de um objetivo amplo e único que é a melhoria da educação do ensino, integrando assim objetivos em comum, para poder transformar esta escola para melhor.
“...Outro aspecto importantíssimo do problema da participação da comunidade na escola, e que requer medidas corajosas, refere-se ao provimento de condições para que os membros das camadas exploradas participem da vida escolar.Não basta permitir formalmente que os pais dos alunos participem da administração da escola;é preciso que haja condições materiais propiciadoras dessa participação...”p.13
Neste trecho podemos entender que, não basta só permitir formalmente a participação dos pais na administração da escola, mas também oferecer suporte naquilo que for necessário e recursos para realizar benfeitorias no ambiente escolar,propiciando assim maiores melhorias, dentro de um ambiente agradável e acolhedor que é a escola.
“...A participação da comunidade na gestão da escola pública encontra um sem número de obstáculos para concretizar-se...”p.16
Este trecho realmente é real, visto que muitas das escolas tentam esta parceria e desistem devido as inúmeras dificuldades, mas na escola Campos Salles esta parceria escola-comunidade está sendo implantada aos poucos, enfrentando obstáculos que em sua maioria são ultrapassados e conseguindo ótimos resultados.
“...ganha maior importância a participação da comunidade na escola, no sentido, anteriormente mencionado de partilha de poder por parte daqueles que se supõe serem os mais diretamente interessados na qualidade de ensino...”p.17
Assim sendo julgam ser de extrema importância a preocupação e a participação da comunidade na escola, visto que são protagonistas dentro dela, portanto podem e devem participar das decisões escolares, e propor inclusive melhorias e objetiovos a serem alcançados para que assim haja um melhor desempenho escolar por parte dos professores, alunos e direção.
“...A participação da comunidade na escola como todo processo democrático, é um caminho que se faz ao caminhar, o que não elimina a necessidade de se refletir previamente a respeito dos obstáculos e potencialidades que a realidade apresenta para a ação...”p.17-18
Antes de pensarmos nesta integração escola comunidade é necessário fazer uma sondagem pontuando as reais necessidades de ambos para que assim seja possível traçarmos metas a serem atingidas ao longo do tempo, este não é um processo rápido, mas sim um processo trabalhoso que requer paciência e cooperação de ambas as partes.
“...Se a escola, em seu dia- a –dia está permeada pelo autoritarismo nas relações que envolvem direção, professores, demais funcionários e alunos, como podemos esperar que ela permita, sem maiores problemas, entrar aí a comunidade para, pelo menos exercitar relações democráticas?...”p.25
Esta é uma questão real enfrentada pelas escolas no sentido da integração, pois ao mesmo tempo que a escola é um órgão que educa para a cidadania, para a autonomia e criticidade ela é hierarquicamente controlada por órgãos superiores o que nos faz pensar que ela é totalmente fechada não podendo contar com a participação democrática da população.
“...quando se sabe do pouco estímulo que a escola oferece a participação e do escasso conhecimento que os integrantes da comunidade possuem sobre os reais interesses e aspirações da comunidade...”p.26
A escola demonstra ser fechada e totalmente controlada por órgãos superiores e a comunidade não demonstra ser unida e compreender as reais necessidades de seu bairro e de seus membros, dificultando esta integração.
“...Entre os membros da população usuária da escola, foi possível perceber a consciência de alguns sobre o desinteresse do pessoal da escola em participar dos problemas da comunidade onde ela se encontra...”p.27
Na própria escola portanto foi possível perceber esta falta de interesse pelos problemas que cercam a comunidade, realidade que é encontrada em diversas escolas, que somente se preocupam com os problemas no interior da escola, não percebendo assim que os problemas da comunidade afetam e muito no desempenho escolar de seus alunos.
“...Se a escola não participa da comunidade, por que irá a comunidade participar da escola?...”p.27
Questão importantíssima que surgiu neste livro demonstrando que deve haver a recíprocidade em ambas, diante das dificuldades que podem ser encontradas e na busca da resolução destas dificuldades e assim melhorando o funcionamento e a união das duas, da escola e da comunidade.
“...A necessidade de a escola se aproximar da comunidade procurando auscultar seus reais problemas e interesses..."p.27
"...A luta pela participação coletiva e pela superação dos condicionantes deve compor um só processo, de modo que avanços em um dos campos levem a avanços no outro, de forma contínua e interdependente..."p.27
Tanto a escola cmo a comunidade devem perceber-se como órgãos importantes e dialéticos, assim quando um dos órgãos melhorar consecutivamente o outro também melhorará.
"...Esta constatação aponta para a necessidade de a comunidade participar efetivamente da gestão da escola de modo a que esta ganhe autonomia em relação aos interesses dominantes representados pelo Estado..."p.40
A comunidade deve participar da gestão da escola para representar as reais necessidades da comunidade, propor idéias para melhoria da comunidade portanto para melhoria da escola, pois só assima escola poderá melhorar em vários aspectos, e ultrapassar as imposições feitas pelo Estado.
"...Na medida em que aqueles que mais se beneficiam de uma democratização da escola puderem participar ativamente das decisões que dizzem respeito a seus objetivos e as formas de alcança-los..."p.40(PARO, et al 1988p.228).
"...Não basta, entretanto, ter presente a necessidade de participação da população na escola.É preciso verificar em que condições essa participação pode tornar-se realidade..."p.40
A comunidade não basta somente dizer que participa da escola, esta participação tem que ser notada não somente no que diz respeito a participação através de reuniões, festas entre outros mas também uma participação crítica na organização escolar, no alcance dos objetivos, na ajuda de tarefas escolares a participação relamente deve ser efetiva.
"...A partir das insatisfações das pessoas e grupos envolvidos(pessoal escolar,alunos e comunidade)que ao tomarem consciência das dificuldades, podem desenvolver ações para superá-las, que exigem, para sua superação, a participação de pessoas que, de outra forma dificilmente estariam envolvidas com as questões escolares..."p.45
A escola só tem condições de melhorar contando com a participação de seus membros, da equipe escolar e da comunidade pessoas que estão internamente ligadas ao cotidiano escolar e sabem das reais necessidades que a escola tem.
"...diz respeito mais precisamente à oportunidade que especialmente pais e membros da comunidade têm de, ao se envolverem com sua ajuda na resolução de problemas da escola, adquirirem mais conhecimento e familiaridade com as questões escolares, de modo a também poderem influir em decisões que aí se tomam..."p.45
"...A existência de mecanismos de ação coletiva como a associação de pais e mestres(APM) e o conselho de escola, que deveriam propiciar a participação mais efetiva da população nas atividades da escola,parece não estar servindo satisfatoriamente a essa função, em parte devido ao seu caráter formalista e burocrático..."p.45-46
O autor cita que estas associações de pessoas em prol da escola parecem não estar contribuindo para a melhoria dela na prática, devido ao seu caráter burocrático e a algumas imposições talvez que lhes são impostas, daí a necessidade da participação coletiva que não teria este controle burocrático, portanto poderia atuar e melhorar na prática a instituição escolar.
"...Na persepectiva de uma participação dos diversos GRUPOS na gestão da escola, parece que não se trata de ignorar ou minimizar a importância destes conflitos, mas de levar em conta sua existência, bem como suas causas e suas implicações na busca da democratização da gestão escolar, como condição necessária para a luta por objetivos coletivos de mais longo alcance como o objetivo oferecimento de ensino de boa qualidade para a população..."p.47
"...Se estamos interessados na participação da comunidade na escola, é preciso levar em conta a dimensão em que o modo de pensar e agir das pessoas que aí atuma facilita/incentiva dou dificulta/impede a participação dos usuários..."p.45
"...para isso é importante que se considere tanto a visão da escola a respeito da comunidade quanto sua postura diante da própria participação popular..."p.47
A escola tem que mostrar-se receptiva e acolehdora diante da participação popular.
"...É como mecanismo de controle democrático do Estado que se faz necessária a presença dos usuários na gestão da escola.Para isso, o importante não é seu saber técnico, mais a eficácia com que defende seus direitos de cidadão, fiscalizando a ação da escola e colaborando com ela na pressão junto aos órgãos superiores do Estado para que este ofereça condições objetivas possibilitadoras da realização de um ensino de qualidade..."p.53
"...Como a própria instituição escolar não possui mecanismos institucionais que, por si, conduzem efetivamente a um processo de participação coletiva em seu inetrior, a inexistÊncia dessa previsão por parte da direção ou dos educadores escolares fecha mais uma prova que poderia levar á implementação, na escola, de um trabalho cooperativo..."p.54
Muitas vezes por dentro da escola, os funcionários, a equipe docente não se preocupa diante das reais necessidades da comunidade, sendo algo fechado, a comunidade entra na instituição escolar diante desta necessidade de um olhar mais amplo e não tão redundante.
"...Nesta sociedade , o ensino passa a ser percebido como mais uma "mercadoria" a ser adquirida de uma "unidade de produção" que é a escola.Como outra mercadoria qualquer a educação escolar passa a ser vista também como se sua produção se desse independentemente da participação do consumidor em tal processo..."p.58
A própria comunidade em si muitas vezes não percebe que é co-produtora de seu processo de ensino-aprendizagem sendo totalmente necessária a sua real preocupação com a unidade escolar, não tratando o ensino como uma mercadoria apenas cobrando vagas, merenda, como se tudo fosse somente obrigação do Estado, a comunidade deve se notar como um membro forte e crítico diante das reais necessidades escolares, reivindicando e ajudando a escola a conseguir melhorias para ambas as partes.
A participação efetiva da comunidade na escola é um fator ainda em fase de implantação, possuindo maiores resultados em algumas escolas, e menores em outras.
Esta integração escola-comunidade é de fundamental importância pois somente assim, seria possível uma real melhoria de ambas instituições.
O aluno, bem como seus pais e a comunidade em si devem perceber-se integrantes deste processo de modificação e melhoria escolar, assim como a escola deve manter sua s portas abertas e fornecer os materiais necessários para esta efetiva participação.
Agindo em conjunto acreditamos que é possível alcançar objetivos amplos melhorando as condições da escola, da comunidade e sua junção, assim satisfazendo ambas as partes e resulatndo em um melhor processo de ensino aprendizagem.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
oieeeeeee
então amiga, pesquisamos em várias livrarias e relamente a dialetica da diferença esta esgotada e o outro a pedagogia da vida cotidiana tem na americanas 21 conto rsrsrsr ai pedimos e vai chegar segunda ou terça qto ao outro eu não sei , acho que ficamos sem ler sera que na net tem algum resuminho e qto a sexta a gente combian ou no sabado mesmo ja que a lu não tem medico e vai vir assistir a palestra que comentei com vc?
não esqueca do grill 2000 amigaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa estou esperançosa com nosso tcc rsrsrrs bjo
não esqueca do grill 2000 amigaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa estou esperançosa com nosso tcc rsrsrrs bjo
BIBLIOGRAFIA
Vc já conversou com o edson sobre o livro que não encontramos??????? Sabe se ele tem o livros?????
sábado, 20 de setembro de 2008
RECADO
Paty só consegui entrar na net a noite, já sabe como é internet quando vc mais precisa dela ela dá pau. (risos)
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
PESQUISA NET
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Para fazer o fichamento de uma obra ou texto você deve:
1. Ler o texto inteiro uma vez ininterruptamente
2. Ler o texto novamente, grifando, fazendo anotações e procurando entender o que o autor quer dizer em cada parágrafo (lembrem do Estudo pela Leitura Trabalhada)
3. Fazer o fichamento
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
TIPOS DE FICHAMENTO - Os arquivos de fichamento podem se compor de arquivos de resumo, opinião, citação e de arquivos simplesmente bibliográficos, dos livros (textos) lidos ou que devem ser lidos. Para facilitar, vamos definir os tipos de fichamento:
Bibliográfico (catalogação bibliográfica)
Citação (transcrição)
Resumo (de conteúdo)
Opinião (de comentário ou analítico)
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO (Ficha de catalogação bibliográfica)
Com a dificuldade de se ter uma biblioteca domiciliar, surge a necessidade de se fazer um levantamento bibliográfico.
As fichas bibliográficas são as que registram as informações bibliográficas completas, e as anotações sobre tópicos da obra, as palavras chave, e a temática do texto.
O primeiro passo de uma pesquisa bibliográfica é fazer um levantamento bibliográfico nas bibliotecas que se tem acesso, montando para isso seu próprio banco de dados bibliográfico;
O uso do arquivo eletrônico (Word, Excel, Access...) facilita a catalogação destes dados, oferecendo assim maior rapidez na localização e transcrição dos dados.
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
FICHAMENTO DE CITAÇÃO (transcrição)
É o tipo de fichamento que vai ser composto de citações do próprio autor da obra lida. É a transcrição literal do texto.
Após leitura sistemática da obra, o estudante/pesquisador sublinha frases, parágrafos, partes que expressam a idéia principal do autor. Partes estas que podem ser transcritas no seu trabalho de pesquisa (artigo, monografia, ensaio...).
Tendo o cuidado de abrir e encerrar a citação com aspas, e indicar a página da qual se fez a transcrição. Quando se fizer supressão de alguma parte da obra, deve se indicar tal supressão com reticências entre colchetes [...].
Vejamos alguns exemplos.
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Citação completa
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
"O homem nasce já inserido em sua cotidianidade. O amadurecimento do homem significa, em qualquer sociedade, que o indivíduo adquire todas as habilidades imprescindíveis para a vida cotidiana da sociedade (camada social) em questão. É adulto capaz de viver por si mesmo a sua cotidianidade" (p. 18).
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Citação com supressão:
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
"O adulto deve dominar, antes de mais nada, a manipulação das coisas [...] Mas embora a manipulação das coisas seja idêntica à assimilação das relações sociais, continua também contendo inevitavelmente, de modo imanente , o domínio espontâneo das leis da natureza" (p. 19).
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
OBSERVAÇÕES:
Quando a citação passar de uma página para outra, deve-se conter o número das duas páginas (Exemplo: p. 325-326);
Quando a supressão é de vários parágrafos deve se usar uma linha pontilhada entre as transcrições. Exemplo:
...............................................................................
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
FICHAMENTO DE RESUMO (de conteúdo)
É a apresentação sintética, clara e precisa do pensamento do autor. A apresentação das idéias principais, das teses defendidas.
Não é uma cópia dos tópicos, nem a exposição abreviada das idéias o autor, bem como também não é a transcrição.
É uma ficha não muito longa, mas traz todos os elementos necessários para a compreensão do texto.
O autor da ficha vai por a sua compreensão do texto, usando seu próprio estilo. Não se afastando jamais das teses originais.
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Um resumo é uma condensação fiel das idéias contidas em um texto, é uma redução do texto original.
Não cabem no resumo comentários ou julgamentos pessoais a respeito do que está sendo resumido.
Muitas pessoas fazem o resumo de maneira errada apenas produzindo partes ou frases do texto original, e elaborando-o à medida que lêem.
Para elaborar um bom resumo é necessário compreender antes todo o conteúdo do texto, Não é possível resumir um texto a medida que se faz a primeira leitura e a reprodução de frases do texto, em geral, indica que ele não foi compreendido.
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Quem resume apresenta, com as próprias palavras, os pontos relevantes de um texto, procurando expressar suas idéias essenciais na progressão e no encadeamento em que aparecem.
Ou seja, ao fazer um resumo é importante não perder de vista três elementos:
As partes essenciais do texto
A progressão em que elas se sucedem
A correlação entre cada uma dessas partes
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
FICHAMENTO CRÍTICO (de comentário ou analítico)
É neste tipo de ficha que o estudante/pesquisador vai além de descrever o conteúdo da obra lida, ele interpreta, incluindo uma crítica pessoal às idéias expressas pelo autor da obra.
O fichamento crítico é a base, juntamente com o de resumo para a construção de resenhas.
Lakatos e Marconi (2003) afirmam que o fichamento crítico pode apresentar um comentário sobre a forma pela qual o autor desenvolve seu trabalho, no que se refere aos aspectos metodológicos.
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
ASSIM, FICHAMENTO CRÍTICO:
É uma analise crítica do conteúdo, tomando com referencial a própria obra;
É uma interpretação de um texto obscuro para torná-lo mais claro;
É a comparação da obra com outros trabalhos sobre o mesmo tema;
É a explicitação da importância da obra para o estudo em pauta.
É a elaboração pessoal sobre a leitura, e deve conter:
Comentários (parecer e crítica)
Ideação (novas perspectivas)
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
USANDO FICHAS
Incluir somente um texto (ou tema) em cada ficha e, se as notas são extensas, usar várias fichas numeradas consecutivamente.
Antes de guardá-las, ter a certeza de que as fichas estão completas e são compreendidas com facilidade.
Copiar cuidadosamente as notas da primeira vez, sem fazer projeto de passar a limpo e nem de tornar a copiar, pois isto é perda de tempo e dá a possibilidade a erros e confusões.
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Para onde for, levar consigo alguma ficha: pode surgir alguma idéia de repente.
Cuidado para não perder as fichas.
Procurar guardar as fichas sempre em ordem (o uso de fichas eletrônicas facilita isso).
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
As clássicas fichas de cartolina têm perdido espaço para programas de computador que garantem economia de trabalho e tempo.
A vantagem de se fichar o conteúdo em computador é a facilidade de transposição delas para o texto.
Basta digitar o dado a ser anotado para um arquivo de documento e copiá-lo e colá-lo (o famoso CTRL + C / CTRL + V) ao texto do pesquisador quando for conveniente.
Além disto, qualquer arquivo de documento pode ser impresso e catalogado como se fosse uma ficha comum.
Mas mesmo no computador é preciso saber organizar as fichas. Vejam um exemplo:
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
MODELO DE FICHAS
Com o uso do computador, a confecção de fichas ficou mais simples, sugerimos um modelo que é básico, e que pode ser adaptado tanto para em meios eletrônicos, como no uso tradicional das fichas de cartolina.
Vejamos Exemplos:
Tipo de fichamento
Biblioteca que se encontra a obra
Texto da Ficha:
Referência Bibliográfica Completa:
Assunto (TEMA): Ficha no.
Exemplo de ficha preenchida:
Biblioteca que se encontra a obra: Biblioteca da UNIT (UNIVERSIDADE TIRADENTES – Campus II - FAROLANDIA)
Tipo de fichamento: Citação
Texto da Ficha:
"O homem nasce já inserido em sua cotidianidade. O amadurecimento do homem significa, em qualquer sociedade, que o indivíduo adquire todas as habilidades imprescindíveis para a vida cotidiana da sociedade (camada social) em questão. É adulto capaz de viver por si mesmo a sua cotidianidade" (p. 18).
"O adulto deve dominar, antes de mais nada, a manipulação das coisas [...] Mas embora a manipulação das coisas seja idêntica à assimilação das relações sociais, continua também contendo inevitavelmente, de modo imanente , o domínio espontâneo das leis da natureza" (p. 19).
Referência Bibliográfica Completa:
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
Assunto (TEMA): Vida e cotidiano Ficha no. 01
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Existem os chamados FICHAMENTOS DE TEMAS
O fichamento de um tema deve conter os seguintes itens:
O tema;
Referência de uma ou mais obras que tratam o tema;
O que você entendeu sobre o que o(s) autor(es) disse(ram) a respeito do tema;
Frases literais do(s) autor(es)
Referências ao tema em outras obras e autores.
Para fazer o fichamento de uma obra ou texto você deve:
1. Ler o texto inteiro uma vez ininterruptamente
2. Ler o texto novamente, grifando, fazendo anotações e procurando entender o que o autor quer dizer em cada parágrafo (lembrem do Estudo pela Leitura Trabalhada)
3. Fazer o fichamento
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
TIPOS DE FICHAMENTO - Os arquivos de fichamento podem se compor de arquivos de resumo, opinião, citação e de arquivos simplesmente bibliográficos, dos livros (textos) lidos ou que devem ser lidos. Para facilitar, vamos definir os tipos de fichamento:
Bibliográfico (catalogação bibliográfica)
Citação (transcrição)
Resumo (de conteúdo)
Opinião (de comentário ou analítico)
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO (Ficha de catalogação bibliográfica)
Com a dificuldade de se ter uma biblioteca domiciliar, surge a necessidade de se fazer um levantamento bibliográfico.
As fichas bibliográficas são as que registram as informações bibliográficas completas, e as anotações sobre tópicos da obra, as palavras chave, e a temática do texto.
O primeiro passo de uma pesquisa bibliográfica é fazer um levantamento bibliográfico nas bibliotecas que se tem acesso, montando para isso seu próprio banco de dados bibliográfico;
O uso do arquivo eletrônico (Word, Excel, Access...) facilita a catalogação destes dados, oferecendo assim maior rapidez na localização e transcrição dos dados.
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
FICHAMENTO DE CITAÇÃO (transcrição)
É o tipo de fichamento que vai ser composto de citações do próprio autor da obra lida. É a transcrição literal do texto.
Após leitura sistemática da obra, o estudante/pesquisador sublinha frases, parágrafos, partes que expressam a idéia principal do autor. Partes estas que podem ser transcritas no seu trabalho de pesquisa (artigo, monografia, ensaio...).
Tendo o cuidado de abrir e encerrar a citação com aspas, e indicar a página da qual se fez a transcrição. Quando se fizer supressão de alguma parte da obra, deve se indicar tal supressão com reticências entre colchetes [...].
Vejamos alguns exemplos.
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Citação completa
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
"O homem nasce já inserido em sua cotidianidade. O amadurecimento do homem significa, em qualquer sociedade, que o indivíduo adquire todas as habilidades imprescindíveis para a vida cotidiana da sociedade (camada social) em questão. É adulto capaz de viver por si mesmo a sua cotidianidade" (p. 18).
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Citação com supressão:
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
"O adulto deve dominar, antes de mais nada, a manipulação das coisas [...] Mas embora a manipulação das coisas seja idêntica à assimilação das relações sociais, continua também contendo inevitavelmente, de modo imanente , o domínio espontâneo das leis da natureza" (p. 19).
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
OBSERVAÇÕES:
Quando a citação passar de uma página para outra, deve-se conter o número das duas páginas (Exemplo: p. 325-326);
Quando a supressão é de vários parágrafos deve se usar uma linha pontilhada entre as transcrições. Exemplo:
...............................................................................
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
FICHAMENTO DE RESUMO (de conteúdo)
É a apresentação sintética, clara e precisa do pensamento do autor. A apresentação das idéias principais, das teses defendidas.
Não é uma cópia dos tópicos, nem a exposição abreviada das idéias o autor, bem como também não é a transcrição.
É uma ficha não muito longa, mas traz todos os elementos necessários para a compreensão do texto.
O autor da ficha vai por a sua compreensão do texto, usando seu próprio estilo. Não se afastando jamais das teses originais.
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Um resumo é uma condensação fiel das idéias contidas em um texto, é uma redução do texto original.
Não cabem no resumo comentários ou julgamentos pessoais a respeito do que está sendo resumido.
Muitas pessoas fazem o resumo de maneira errada apenas produzindo partes ou frases do texto original, e elaborando-o à medida que lêem.
Para elaborar um bom resumo é necessário compreender antes todo o conteúdo do texto, Não é possível resumir um texto a medida que se faz a primeira leitura e a reprodução de frases do texto, em geral, indica que ele não foi compreendido.
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Quem resume apresenta, com as próprias palavras, os pontos relevantes de um texto, procurando expressar suas idéias essenciais na progressão e no encadeamento em que aparecem.
Ou seja, ao fazer um resumo é importante não perder de vista três elementos:
As partes essenciais do texto
A progressão em que elas se sucedem
A correlação entre cada uma dessas partes
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
FICHAMENTO CRÍTICO (de comentário ou analítico)
É neste tipo de ficha que o estudante/pesquisador vai além de descrever o conteúdo da obra lida, ele interpreta, incluindo uma crítica pessoal às idéias expressas pelo autor da obra.
O fichamento crítico é a base, juntamente com o de resumo para a construção de resenhas.
Lakatos e Marconi (2003) afirmam que o fichamento crítico pode apresentar um comentário sobre a forma pela qual o autor desenvolve seu trabalho, no que se refere aos aspectos metodológicos.
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
ASSIM, FICHAMENTO CRÍTICO:
É uma analise crítica do conteúdo, tomando com referencial a própria obra;
É uma interpretação de um texto obscuro para torná-lo mais claro;
É a comparação da obra com outros trabalhos sobre o mesmo tema;
É a explicitação da importância da obra para o estudo em pauta.
É a elaboração pessoal sobre a leitura, e deve conter:
Comentários (parecer e crítica)
Ideação (novas perspectivas)
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
USANDO FICHAS
Incluir somente um texto (ou tema) em cada ficha e, se as notas são extensas, usar várias fichas numeradas consecutivamente.
Antes de guardá-las, ter a certeza de que as fichas estão completas e são compreendidas com facilidade.
Copiar cuidadosamente as notas da primeira vez, sem fazer projeto de passar a limpo e nem de tornar a copiar, pois isto é perda de tempo e dá a possibilidade a erros e confusões.
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Para onde for, levar consigo alguma ficha: pode surgir alguma idéia de repente.
Cuidado para não perder as fichas.
Procurar guardar as fichas sempre em ordem (o uso de fichas eletrônicas facilita isso).
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
As clássicas fichas de cartolina têm perdido espaço para programas de computador que garantem economia de trabalho e tempo.
A vantagem de se fichar o conteúdo em computador é a facilidade de transposição delas para o texto.
Basta digitar o dado a ser anotado para um arquivo de documento e copiá-lo e colá-lo (o famoso CTRL + C / CTRL + V) ao texto do pesquisador quando for conveniente.
Além disto, qualquer arquivo de documento pode ser impresso e catalogado como se fosse uma ficha comum.
Mas mesmo no computador é preciso saber organizar as fichas. Vejam um exemplo:
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
MODELO DE FICHAS
Com o uso do computador, a confecção de fichas ficou mais simples, sugerimos um modelo que é básico, e que pode ser adaptado tanto para em meios eletrônicos, como no uso tradicional das fichas de cartolina.
Vejamos Exemplos:
Tipo de fichamento
Biblioteca que se encontra a obra
Texto da Ficha:
Referência Bibliográfica Completa:
Assunto (TEMA): Ficha no.
Exemplo de ficha preenchida:
Biblioteca que se encontra a obra: Biblioteca da UNIT (UNIVERSIDADE TIRADENTES – Campus II - FAROLANDIA)
Tipo de fichamento: Citação
Texto da Ficha:
"O homem nasce já inserido em sua cotidianidade. O amadurecimento do homem significa, em qualquer sociedade, que o indivíduo adquire todas as habilidades imprescindíveis para a vida cotidiana da sociedade (camada social) em questão. É adulto capaz de viver por si mesmo a sua cotidianidade" (p. 18).
"O adulto deve dominar, antes de mais nada, a manipulação das coisas [...] Mas embora a manipulação das coisas seja idêntica à assimilação das relações sociais, continua também contendo inevitavelmente, de modo imanente , o domínio espontâneo das leis da natureza" (p. 19).
Referência Bibliográfica Completa:
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 4.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
Assunto (TEMA): Vida e cotidiano Ficha no. 01
Como fazer Fichamento de textos acadêmicos
Existem os chamados FICHAMENTOS DE TEMAS
O fichamento de um tema deve conter os seguintes itens:
O tema;
Referência de uma ou mais obras que tratam o tema;
O que você entendeu sobre o que o(s) autor(es) disse(ram) a respeito do tema;
Frases literais do(s) autor(es)
Referências ao tema em outras obras e autores.
PESQUISA DA INTERNET
DICAS SOBRE A TÉCNICA DE FICHAMENTO
Quanto mais se estuda, mais se percebe que o ato de estudar é extremamente lento, exige interesse, esforço. disciplina. Não adiante ler ou levantar dados superficialmente, porque o objetivo básico da aprendizagem, que é a assimilação da matéria, não se efetua.
Deste modo, lembramos que o fichamento é uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de fichar (registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema. Para isso, é preciso usar fichas que facilitam a documentação e preparam a execução do trabalho.
Destacamos dois tipos de fichas:
1. Bibliográfica (assunto e autor).
2. Conteúdo (resumo e cópia citação).
Todavia, no próprio exercício da leitura percebemos a necessidade de fazer comentários sobre a argumentação do autor, assim como também surgem na nossa mente várias idéias e relações novas.
Alguns autores de técnica de ensino acrescentam mais dois tipos de fichas de conteúdo: [A] - comentário; [B] - ideação. Mas não vemos necessidade de ampliar o número de fichas, mas simplesmente assinalar a necessidade de elaborar esses tipos de anotações que devem aparecer na feitura do trabalho. Assim, num único tipo de ficha (fichamento), pode se incluir as diversas modalidades de apurações de investigação.
Em primeiro lugar, deve se apresentar objetivamente as idéias do autor (resumo e citação), em seguida deve se discutir de modo pessoal as idéias fichadas (comentário e ideação).
Em outras palavras, um fichamento completo deve apresentar os seguintes dados:
1) Indicação bibliográfica — mostrando a fonte da leitura.
2) Resumo — sintetizando o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia no esquema (na introdução pode fazer uma pequena apresentação histórica ou ilustrativa).
3) Citações — apresentando as transcrições significativas da obra (devidamente paginadas).
4) Comentários — expressando a compreensão crítica do texto, baseando se ou não em outros autores e outras obras.
5) Ideação — colocando em destaque as novas idéias que surgiram durante a leitura reflexiva.
Quanto mais se estuda, mais se percebe que o ato de estudar é extremamente lento, exige interesse, esforço. disciplina. Não adiante ler ou levantar dados superficialmente, porque o objetivo básico da aprendizagem, que é a assimilação da matéria, não se efetua.
Deste modo, lembramos que o fichamento é uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de fichar (registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema. Para isso, é preciso usar fichas que facilitam a documentação e preparam a execução do trabalho.
Destacamos dois tipos de fichas:
1. Bibliográfica (assunto e autor).
2. Conteúdo (resumo e cópia citação).
Todavia, no próprio exercício da leitura percebemos a necessidade de fazer comentários sobre a argumentação do autor, assim como também surgem na nossa mente várias idéias e relações novas.
Alguns autores de técnica de ensino acrescentam mais dois tipos de fichas de conteúdo: [A] - comentário; [B] - ideação. Mas não vemos necessidade de ampliar o número de fichas, mas simplesmente assinalar a necessidade de elaborar esses tipos de anotações que devem aparecer na feitura do trabalho. Assim, num único tipo de ficha (fichamento), pode se incluir as diversas modalidades de apurações de investigação.
Em primeiro lugar, deve se apresentar objetivamente as idéias do autor (resumo e citação), em seguida deve se discutir de modo pessoal as idéias fichadas (comentário e ideação).
Em outras palavras, um fichamento completo deve apresentar os seguintes dados:
1) Indicação bibliográfica — mostrando a fonte da leitura.
2) Resumo — sintetizando o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia no esquema (na introdução pode fazer uma pequena apresentação histórica ou ilustrativa).
3) Citações — apresentando as transcrições significativas da obra (devidamente paginadas).
4) Comentários — expressando a compreensão crítica do texto, baseando se ou não em outros autores e outras obras.
5) Ideação — colocando em destaque as novas idéias que surgiram durante a leitura reflexiva.
FICHAMENTO ORIENTAÇÃO DA PROF. Cris
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Destaques
São as frases do desto que chamou mais a atenção, ficam entre aspas e são copiadas literalmente, transcrições do texto
"______________________________" P.20
Anotações
Sobre os destaques, para cada destaque uma anotações, suas reflexões sobre o texto.
Considerações
O que vc entendeu do texto seu ponto de vista, as principais ideias de forma sucinta.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
qto ao fichamento
lilian linda a festa é10 conto rsrsrsr mais vamos por favor vai ser legal ok e vclembra como se fazo fichamento sesim passe no blog ok bjo
RESPOSTA
PAty
Achu o fichamento importante pois temos nele um pouco da visão do autor e o que vc achou. No resumo ficamos apenas com a su visão. Bom sobre a resposta do dson no fim de semana resolvemos. Ok a noite te ligo lá para 9h deixe o celular na sua mão pois é dificil vc atender ok. amiga.
Achu o fichamento importante pois temos nele um pouco da visão do autor e o que vc achou. No resumo ficamos apenas com a su visão. Bom sobre a resposta do dson no fim de semana resolvemos. Ok a noite te ligo lá para 9h deixe o celular na sua mão pois é dificil vc atender ok. amiga.
RESPOSTA
QUUUERIDA AMMMMMMMIGAs
1º E di gratis né, não tenho dindin???? A tais convidou para uma outra festa, parece ser legal!
2º Acho o fichamento importante pois vamos ter duas visões a sua e a das frases do autor, se vc entregar um resumo do que vc acha ficamos apesar com a sua visão, e as vezes as frases que vc usa podemos usar no tcc, depende muito da ideia de cada um. Por isto achu importante o fichamento pois cada um tem uma ideia, e a socialização do texto.
Os livros que faltam são
A Pedagogia da vida cotidiana e a Dialetica da diferença ok, achu que posso comprar este ultimo. Sobre a resposta do prof. só vou ter tempo fim de semana ok.
E a festa é gratis né!!!!!
1º E di gratis né, não tenho dindin???? A tais convidou para uma outra festa, parece ser legal!
2º Acho o fichamento importante pois vamos ter duas visões a sua e a das frases do autor, se vc entregar um resumo do que vc acha ficamos apesar com a sua visão, e as vezes as frases que vc usa podemos usar no tcc, depende muito da ideia de cada um. Por isto achu importante o fichamento pois cada um tem uma ideia, e a socialização do texto.
Os livros que faltam são
A Pedagogia da vida cotidiana e a Dialetica da diferença ok, achu que posso comprar este ultimo. Sobre a resposta do prof. só vou ter tempo fim de semana ok.
E a festa é gratis né!!!!!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
APOIADA DEVEMOS POSTAR TODO DIA
QUERIDA linda amiga Lilian então deixa eu te falar primeiramente não se esqueça da festinha a fantasia ok vou de bruxa pois é o que tem mais a ver com a minha realidade rsrsrsrrsrs, agora falando sério então eu estou com o livro:
Por dentro da escola pública do vítor pareo mas ele só tem um capítulo destinado a comunidade e não nos ajuda muito pois ele cita mais a experiência de duas outras escolas, portanto este mesmo autor tem um livro chamado gestão democrática na escola como eu tinha falado mas não encontrei na biblioteca este sim seria interessante , vou dar uma olhada melhor ok , por enquanto estou lendo este, a lucys está lendo o escola cidadã do moacy gadotti este pegamos na biblioteca.
Quanto aos outros dois , vamos primeiro pensar em alguma biblioteca para emprestar-nos, caso negativo podemos faer uma vaca e comprar os dois poid julgo ser de extrema importncia para nossa doce formação rsrsrsrs e posteriormente poderemos sorteá-los para quem ficará.
Encaminhei para vc a resposta do professor le e me diz o que acha ele nos solicitou algumas mudanças , quero dizer acrescentar coisas , mas preciso pensar com calam nisto provavelmente amanhã tento fazer se tiver alguma idéia inspiradora sinta-se a vntade ok rs, qto ao fichamento posso fazer um resumo né que dá no mesmo idéias principais sem esquecer de marcar a página , nome do autor livro para cpolocarmos posteriormente no trabalho né rs ....
Por enquanto acredito que é só ufa rsrsrsrrs
bjin até amanhã
ah a lucys esta lendo o livro e fazendo o fichamento pediu para perguntar qdo podemos marcar de nos encontrarmos para discutir os livros antes do encontro com o professor antes do dia 30?
bjo
Por dentro da escola pública do vítor pareo mas ele só tem um capítulo destinado a comunidade e não nos ajuda muito pois ele cita mais a experiência de duas outras escolas, portanto este mesmo autor tem um livro chamado gestão democrática na escola como eu tinha falado mas não encontrei na biblioteca este sim seria interessante , vou dar uma olhada melhor ok , por enquanto estou lendo este, a lucys está lendo o escola cidadã do moacy gadotti este pegamos na biblioteca.
Quanto aos outros dois , vamos primeiro pensar em alguma biblioteca para emprestar-nos, caso negativo podemos faer uma vaca e comprar os dois poid julgo ser de extrema importncia para nossa doce formação rsrsrsrs e posteriormente poderemos sorteá-los para quem ficará.
Encaminhei para vc a resposta do professor le e me diz o que acha ele nos solicitou algumas mudanças , quero dizer acrescentar coisas , mas preciso pensar com calam nisto provavelmente amanhã tento fazer se tiver alguma idéia inspiradora sinta-se a vntade ok rs, qto ao fichamento posso fazer um resumo né que dá no mesmo idéias principais sem esquecer de marcar a página , nome do autor livro para cpolocarmos posteriormente no trabalho né rs ....
Por enquanto acredito que é só ufa rsrsrsrrs
bjin até amanhã
ah a lucys esta lendo o livro e fazendo o fichamento pediu para perguntar qdo podemos marcar de nos encontrarmos para discutir os livros antes do encontro com o professor antes do dia 30?
bjo
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
BIBLIOGRAFIA
Quais livros vcs pegaram para fazer fichamento??
Estou com o do Nilson projetos e valores e vcs???
Paty a Bibliografia tem algumas coisas erradas (nome de autor e dos livros)tentei arrumar para te mandar mas esta net é uma %$#*&: e faltou as normas da ABNT
PARO, Vitor Henrique. Por dentro da escola pública. São Paulo: Xamã, 2000.
Estou com o do Nilson projetos e valores e vcs???
Paty a Bibliografia tem algumas coisas erradas (nome de autor e dos livros)tentei arrumar para te mandar mas esta net é uma %$#*&: e faltou as normas da ABNT
PARO, Vitor Henrique. Por dentro da escola pública. São Paulo: Xamã, 2000.
Bibiografia
Paty achui que em trabalho academico a bibliografia tem que ser assim: vc errou alguns autores e nomes do livro. obs tem que ser em ordem alfabetica. tb tem outras coisas que tem que ter! lembra do papel azul que a Regiane nos deu!!!!!!
MUÑOZ, Cezar.(2004) Pedagogia da Vida Cotidiana e Participação Cidadã. São Paulo: Cortez.
(este livro esta entre R$11,50 a 15,00)
GADOTTI, Moacir. A escola cidadã. Questões da nossa época.São Paulo: Cortez, (ANO?)
(preço R$15,00) mas achu que tem na biblioteca
ROMÃO, J. Eustáquio Dialetica da Diferenca o Projeto da Escola Cidada Frente ao Projeto Pedagogico Neoliberal. São Paulo: Cortez, (ANO?)
(preço R$ 27,00 a 30,00)
PARO, Vitor Henrique (ANO?) POR DENTRO DA ESCOLA PUBLICA.São Paulo: Xamã, (ANO?)
MACHADO, José Nílson. Educação: Projetos e Valores. São Paulo. Escrituras Editora, 2006
Quais livros vcs pegaram para fazer o fichamento???????
Estou fazendo o fichamento do Projetos e Valores do Nilson e vcs?????
MUÑOZ, Cezar.(2004) Pedagogia da Vida Cotidiana e Participação Cidadã. São Paulo: Cortez.
(este livro esta entre R$11,50 a 15,00)
GADOTTI, Moacir. A escola cidadã. Questões da nossa época.São Paulo: Cortez, (ANO?)
(preço R$15,00) mas achu que tem na biblioteca
ROMÃO, J. Eustáquio Dialetica da Diferenca o Projeto da Escola Cidada Frente ao Projeto Pedagogico Neoliberal. São Paulo: Cortez, (ANO?)
(preço R$ 27,00 a 30,00)
PARO, Vitor Henrique (ANO?) POR DENTRO DA ESCOLA PUBLICA.São Paulo: Xamã, (ANO?)
MACHADO, José Nílson. Educação: Projetos e Valores. São Paulo. Escrituras Editora, 2006
Quais livros vcs pegaram para fazer o fichamento???????
Estou fazendo o fichamento do Projetos e Valores do Nilson e vcs?????
domingo, 14 de setembro de 2008
pré projeto
Pré Projeto de pesquisa
Tema: Integração Escola-Comunidade/:
A Experiência da EMEF Campos Sales.
Problema: Que mudanças podem ser observadas na formação de alunos que vivenciam um projeto de integração Escola- Comunidade? (MUDAR)
*Que mudanças podemos notar na própria comunidade através desta integração?
Hipótese: A participação da comunidade na vida escolar , possibilita a tematização e diálogo com a realidade concreta dos educandos, resultando em uma formação crítica, autônoma e participativa.
Metodologia:
1-Corpo Teórico(conceitual)
*Educação: Projetos e Valores –Nilson José Machado
* A Pedagogia da Vida Cotidiana –Cézar Munoz (cortez)
* A Escola cidadã- Moacir Gadotti
*A Dialética da diferença: José Eustáquio Romão
*Por Dentro da Escola Pública: Vítor Henrique Páreo
2- Análise documental
-PPP Campos Sales
-Registros do projeto
3-Entrevistas
-alunos
-moradores
-pais
4-Análise
*Comparar o campo conceitual com o projeto político pedagógico Campos Sales e verificar a leitura dos alunos
Verificar se a hipótese é afirmativa, negativa ou se não chegamos a um resultado
CONCLUSÃO
Tema: Integração Escola-Comunidade/:
A Experiência da EMEF Campos Sales.
Problema: Que mudanças podem ser observadas na formação de alunos que vivenciam um projeto de integração Escola- Comunidade? (MUDAR)
*Que mudanças podemos notar na própria comunidade através desta integração?
Hipótese: A participação da comunidade na vida escolar , possibilita a tematização e diálogo com a realidade concreta dos educandos, resultando em uma formação crítica, autônoma e participativa.
Metodologia:
1-Corpo Teórico(conceitual)
*Educação: Projetos e Valores –Nilson José Machado
* A Pedagogia da Vida Cotidiana –Cézar Munoz (cortez)
* A Escola cidadã- Moacir Gadotti
*A Dialética da diferença: José Eustáquio Romão
*Por Dentro da Escola Pública: Vítor Henrique Páreo
2- Análise documental
-PPP Campos Sales
-Registros do projeto
3-Entrevistas
-alunos
-moradores
-pais
4-Análise
*Comparar o campo conceitual com o projeto político pedagógico Campos Sales e verificar a leitura dos alunos
Verificar se a hipótese é afirmativa, negativa ou se não chegamos a um resultado
CONCLUSÃO
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
horários
Tenho folgas nas segundas e sextas
na quarta feira consigo chegar ai entre 21h-21h30.
Estou tento um curso no periodo da manha uma quinta -feira por mês ai eu consigo chegar +++++ cedo lá pela 19h. Mas não tem datas exatas.
na quarta feira consigo chegar ai entre 21h-21h30.
Estou tento um curso no periodo da manha uma quinta -feira por mês ai eu consigo chegar +++++ cedo lá pela 19h. Mas não tem datas exatas.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Concepções de Escola(ideias para clarear a pesquisa)
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO AFRICANO
A cultura africana não se desenvolve de forma unitária em todo seu território. As diferenças de níveis de cultura, explicam os diferentes comportamentos frente aos movimentos de libertação.
Na África pré-colonial, não existiam escolas, mesmo assim as crianças eram educadas, elas aprendiam fazendo e vindo em contato com os mais velhos. Ouvindo as histórias dos mais velhos, aprendiam histórias tribais e o relacionamento de suas tribos com outras. A educação era portanto informal.
O sistema educacional na Tanzânia era cooperativo e não individual, o conceito de qualidade e responsabilidade condizia com qualquer habilidade, seja ela agropecuária ou ligada a atividade econômica.
Não se trata apenas de organização escolar ou de currículo, os valores sociais são formados pela família, escola e sociedade, ou seja, pelo ambiente global que envolve a criança.
Um povo iletrado não é necessariamente um povo ignorante, o conhecimento pode ser passado de forma oral, de geração a geração, mesmo sem a existência de escolas.
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO LATINO AMERICANO
As metodologias em uso nas escolas têm um enfoque verbalista, o professor expõe idéias retiradas de livros, de onde o aluno retira todas as suas percepções formais do saber.
A escolha assemelha-se a uma fábrica, onde o professor fala e o aluno absorve as informações por aquele passadas.
Todas as instituições vinham com respostas prontas. Ao aluno basta memorizar as informações.
Nos dias de hoje com a diversidade de informações, a comunicação se tornou mais diferenciada entre as comunidades e também em relação a natureza. As percepções visuais e sonoras são fundamentais ao ato de conhecer.
A compreensão não vem depois da audição ou da visão, a linguagem total introduz o homem num universo de percepções, a percepção opera integrando os diversos sentidos.
A pedagogia da linguagem total leva ao prazer novo e motivador da aprendizagem, o aluno está sempre querendo estimular suas sensações e percepções.
Tanto alunos como professores para realizar a autêntica educação, têm que se colocar em estado de comunicação intenso, indo um em encontro ao outro.
Fonte:
http://paginas.terra.com.br/educacao/teletrabalho/pedago_historia.htm
A cultura africana não se desenvolve de forma unitária em todo seu território. As diferenças de níveis de cultura, explicam os diferentes comportamentos frente aos movimentos de libertação.
Na África pré-colonial, não existiam escolas, mesmo assim as crianças eram educadas, elas aprendiam fazendo e vindo em contato com os mais velhos. Ouvindo as histórias dos mais velhos, aprendiam histórias tribais e o relacionamento de suas tribos com outras. A educação era portanto informal.
O sistema educacional na Tanzânia era cooperativo e não individual, o conceito de qualidade e responsabilidade condizia com qualquer habilidade, seja ela agropecuária ou ligada a atividade econômica.
Não se trata apenas de organização escolar ou de currículo, os valores sociais são formados pela família, escola e sociedade, ou seja, pelo ambiente global que envolve a criança.
Um povo iletrado não é necessariamente um povo ignorante, o conhecimento pode ser passado de forma oral, de geração a geração, mesmo sem a existência de escolas.
O PENSAMENTO PEDAGÓGICO LATINO AMERICANO
As metodologias em uso nas escolas têm um enfoque verbalista, o professor expõe idéias retiradas de livros, de onde o aluno retira todas as suas percepções formais do saber.
A escolha assemelha-se a uma fábrica, onde o professor fala e o aluno absorve as informações por aquele passadas.
Todas as instituições vinham com respostas prontas. Ao aluno basta memorizar as informações.
Nos dias de hoje com a diversidade de informações, a comunicação se tornou mais diferenciada entre as comunidades e também em relação a natureza. As percepções visuais e sonoras são fundamentais ao ato de conhecer.
A compreensão não vem depois da audição ou da visão, a linguagem total introduz o homem num universo de percepções, a percepção opera integrando os diversos sentidos.
A pedagogia da linguagem total leva ao prazer novo e motivador da aprendizagem, o aluno está sempre querendo estimular suas sensações e percepções.
Tanto alunos como professores para realizar a autêntica educação, têm que se colocar em estado de comunicação intenso, indo um em encontro ao outro.
Fonte:
http://paginas.terra.com.br/educacao/teletrabalho/pedago_historia.htm
Meninas
Olá, vou tentar falar com a gouveia. A gouveia pela manhã vai dar uma prova do livro por isto estudemmmmmm!
Bom tive outras ideias para o tcc.
IDEIA:
As politicas publicas integradas para o bem da comunidade. Hoje as comunidades, principalmente as periferias sofrem com a falta de recursos e qualidades nas politicas publicas. As escolas não suprem as necessidades do alunos e se colocam a margem dos problemas da sociedade e dos alunos, onde seu palpel seria de integração entre a comunidade e o governo, coloca-lá como um centro importante na comunidade, onde será o palco das discursões e problemas da comunidade. Outro grande problema que é discutido é o grande atraso da escola frente os avanços da humanidade, enquando o mundo discute os avanços tecnológicos (games, internet e etc) a democratização e a rapidez das informações da informação a escola ainda continua com seus métodos onde as principais ferramentas são giz, lousa e livro didatico. A escola nos parece estar sempre atras dos conhecimentos humanos. Um exemplo disto é a proposta de ensino para o estado de sp, que quer implantar um sistema taylorista, sendo este sistema usado nas industrias em meados do seculo XX que já esta ultrapassado.
Também podemos procurar a concepção africana de escola ok.
Bom tive outras ideias para o tcc.
IDEIA:
As politicas publicas integradas para o bem da comunidade. Hoje as comunidades, principalmente as periferias sofrem com a falta de recursos e qualidades nas politicas publicas. As escolas não suprem as necessidades do alunos e se colocam a margem dos problemas da sociedade e dos alunos, onde seu palpel seria de integração entre a comunidade e o governo, coloca-lá como um centro importante na comunidade, onde será o palco das discursões e problemas da comunidade. Outro grande problema que é discutido é o grande atraso da escola frente os avanços da humanidade, enquando o mundo discute os avanços tecnológicos (games, internet e etc) a democratização e a rapidez das informações da informação a escola ainda continua com seus métodos onde as principais ferramentas são giz, lousa e livro didatico. A escola nos parece estar sempre atras dos conhecimentos humanos. Um exemplo disto é a proposta de ensino para o estado de sp, que quer implantar um sistema taylorista, sendo este sistema usado nas industrias em meados do seculo XX que já esta ultrapassado.
Também podemos procurar a concepção africana de escola ok.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
lilis
não conseguimos falar com o edson ele chegou atrasado e estava na reuniao sem fim do pdi se vc encontrar com a eliana marta explique nossa situaçao pois segundo a luciane o professor não pode vir de sabado mesmo entao estava pensando o ideal seria a gouvea para nos orientar pois ela sempre esta aqui na semana e de sabado de manha tb né rs bjooooooo
desculpa nao li ainda este pp pois so vi agora 10 e 30 mas leio sem falat amanha ok amigaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
bjooooo
desculpa nao li ainda este pp pois so vi agora 10 e 30 mas leio sem falat amanha ok amigaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
bjooooo
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Pesquisa Amorin Lima
Site do Amorin Lima, é interessante nos lermos para formular perguntas e a entrevista
http://www.amorimlima.org.br/tiki-index.php
Este é o PP deles, leiam ok.
Projeto Político Pedagógico
I - Dos primórdios do Projeto
Da derrubada das grades à derrubada das paredesA hoje denominada EMEF Desembargador Amorim Lima nasceu em 1956 como 1a. Escola Isolada de Vila Indiana. Começou a ocupar o endereço atual em 1968. Em 1969 passou a chamar-se Escola de 1o. Grau Desembargador Amorim Lima e, com a promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1999, recebeu a denominação atual.Situada em bairro de alta heterogeneidade social e cultural, próxima a pólos científico-culturais da importância da Universidade de São Paulo, de áreas mais pobres de seu entorno e de pólos de importantes manifestações culturais, como o Morro do Querosene, a Amorim Lima teve, ao longo dos anos, o privilégio de receber também uma clientela heterogênea e múltipla.Se essas características fizeram da Amorim Lima uma escola desde há muitos anos diferenciada, com uma comunidade ativa e participativa, foi a partir de 1996, com a chegada de Ana Elisa Siqueira como diretora que a escola passou a viver suas transformações mais profundas.Preocupada com a alta evasão _ e ciente do triste fim que vinham a ter os alunos evadidos visto que, para muitos, era a escola o único vínculo social concreto _ o primeiro esforço da nova diretoria foi no sentido de manter os alunos na escola, durante o maior tempo possível. Foi o tempo de derrubar os alambrados que cerceavam a circulação no pátio, num voto de respeito e confiança, de abrir a escola nos fins de semana, de melhorar os espaços tornando-os agradáveis e voltados à convivência. De abrir, enfim, a escola à comunidade.A sala da diretoria deixou de ser o panóptico de uma instituição totalizante, a ameaça ao aluno desviante, para, sempre de portas abertas, ser o epicentro de uma transformação radical. Alunos de séries mais avançadas começaram a freqüentar e viver a escola fora de seus horários de aula, como monitores em atividades várias. Com apoio e o engajamento crescente dos pais e mães de alunos e da comunidade, a escola passou a oferecer atividades extracurriculares. Instalaram-se Oficinas de Cultura Brasileira, de Capoeira, de Educação Ambiental, de Teatro. A maior participação dos pais e mães passou a se refletir na organização das festas (Festa Junina, Festa da Cultura Brasileira, em agosto, Festa do Auto de Natal, com a colaboração de Conceição Acioli e Lydia Hortélio), na criação do Grupo de Teatro de Mães, no trabalho voluntário. O Instituto Pichón-Riviere? e o Instituto Veredas foram convidados a fazer intervenções na escola. Conseguiu-se apoio financeiro externo para uma série de atividades _ primeiro do Projeto Crer para Ver, da Fundação Abrinq, por dois anos, e depois da Fundação Camargo Correia.Em 2002, o Conselho de Escola, fortemente constituído, começou a discutir meios de melhorar o nível de aprendizado e de convivência na escola. No sentido de melhor diagnosticar a situação real, e de tratar as questões de forma mais objetiva, foi realizada uma reunião em 11/06/02, com a presença de 52 pais e 21 professores, quando se instituiu uma Comissão com o objetivo de levantar e analisar os seguintes dados:
número de alunos, com sexo e idade, por sala;
número de alunos com conceito NS (não satisfatório) em português e matemática para as 1as. a 4as. séries, e em qualquer matéria para as 5as. a 8as. séries;
alunos com mais do que 20% de faltas no semestre;
número de aulas que os alunos efetivamente tiveram;
número de aulas previstas e aulas dispensadas ou dadas por outro professor. Foram diagnosticados como problemas centrais: indisciplina e alto índice de falta de alguns alunos e aulas vagas devido à elevada ausência de alguns professores. Ainda que localizada, e concentrada em algumas disciplinas (o levantamento nas 5as. a 8as. séries indica, nos primeiros meses de 2002, ausência superior a 50% nas aulas de matemática em 5 das 11 turmas), a ausência de professor assumiu, no diagnóstico da comissão, lugar central, pois se entendeu que as outras questões _ indisciplina e falta dos alunos _ estariam a ela associadas.No decorrer de 2002 a comissão foi acolhendo e encaminhando propostas, no sentido de resolver os problemas levantados. Relatório da comissão de dezembro de 2002 avaliou como tendo havido progresso em alguns pontos _ atendimento de pedido da escola para alocação de 2 professores eventuais pela manhã e 2 à tarde, por exemplo _ mas sendo outros de difícil solução.No inicio de 2003 a Comissão e o Conselho de Escola, examinando o texto do Projeto Político Pedagógico preparado para o período letivo que se iniciava, entendeu que havia grande dissonância entre o texto e a prática cotidiana na escola. Não tendo, todavia, os instrumentos teóricos que lhes permitissem aprofundar a análise da prática educativa em cotejo com o proposto no Projeto, no intuito de sugerir e cobrar mudanças que implicassem numa efetiva melhora das condições de ensino, em agosto de 2003 o Conselho convidou a psicóloga Rosely Sayão _ interlocutora da escola desde 2001 _ a formular, com eles, esses critérios de análise. No decorrer desta interlocução, a psicóloga Rosely Sayão apresenta-lhes um vídeo sobre a Escola da Ponte, de Portugal, que causa grande impacto nos membros do Conselho: de imediato é percebida a grande semelhança entre os valores que os animavam e aqueles que o vídeo sobre o cotidiano na Escola da Ponte faziam transparecer. É vislumbrada como possível a adequação da prática aos valores propostos no Projeto Político Pedagógico da escola.Tendo recém visitado a Escola da Ponte, e notando o entusiasmo da comunidade da Amorim Lima pelo Projeto Fazer a Ponte (consulte www.eb1-ponte-n1.rcts.pt ), a psicóloga Rosely Sayão, a pedido do Conselho de Escola, formulou e apresentou, em setembro de 2003, uma proposta de assessoria, no sentido de se ir implantando, na Amorim Lima, dispositivos inspirados naqueles da escola portuguesa.Respaldados no trabalho já feito e no compromisso com a melhoria da escola já evidenciado nos anos anteriores, o Conselho de Escola e a Direção apresentaram, no final de 2003, à Secretaria Municipal de Educação essa proposta de transformação, formalizada no pedido de aprovação da assessoria externa.A assessoria foi aprovada pela SME, e realizou-se na escola de janeiro de 2004 a maio de 2005.A história e o percurso acima descritos, o trabalho da direção, professores comprometidos e demais educadores e funcionários administrativos, os arte-educadores convidados e voluntários, os pais, mães, a comunidade, os alunos, a assessoria externa e as demais forças que ajudaram a construir o que é hoje a escola são, pois, os responsáveis pela elaboração dos parâmetros que, consubstanciados no Projeto Pedagógico a seguir formalizado, e após a apreciação e aprovação pelo Conselho de Escola, deverão reger e iluminar, doravante, o funcionamento da EMEF Desembargador Amorim Lima.
II _ Dos valores que fundamentam o projetoAscendermos todos _ alunos, educadores, pais e comunidade _ a graus cada vez mais elevados de elaboração cultural e a níveis cada vez mais elevados de autonomia moral e intelectual, num ambiente de respeito e solidariedade, é o objetivo que fundamenta o Projeto EMEF Desembargador Amorim Lima.Para tanto, a prática diária deve apontar:
Para a elevação do grau de compromisso com a realização deste Projeto, por parte de todos os segmentos da escola, nos limites de suas atribuições definidos no Regulamento Interno que o integra e dele é parte.
Diferentemente daquela escola em que cabe ao professor ensinar, e ao aluno aprender, esse Projeto visa um compromisso coletivo em que todos os seus agentes se engajem sempre mais num processo de aprimoramento cultural e pessoal de todos, de forma integral, e na construção de uma intencionalidade educativa clara, compartilhada e assumida por todos.
Esta intencionalidade educativa, calcada nos valores da autonomia, solidariedade, democraticidade e responsabilidade deve ditar o funcionamento organizacional e relacional da escola, preservando e reforçando o papel do professor e dos educadores, e tendo o Conselho Pedagógico como responsável direto pela formulação e implantação das práticas pedagógicas que a sustentarão _ sempre em consonância com o Projeto Pedagógico aprovado pelo Conselho de Escola. Reconhece-se, no escopo desse Projeto, o papel de educadores à totalidade dos trabalhadores e trabalhadoras da escola, no âmbito de suas funções específicas.
Sendo que uma tal intencionalidade educativa, apoiada nos valores da solidariedade e da democraticidade, só se realiza e produz sentido se fortemente apoiada pela totalidade dos agentes envolvidos, deve-se buscar, sempre mais, a participação e o apoio dos pais e da comunidade na vida da escola, preservadas as atribuições elencadas neste Projeto e melhor formuladas no Regulamento Interno, que regerá sua correta aplicação. Reconhece-se a importância do trabalho dos diversos agentes implicados na melhoria da EMEF Desembargador Amorim Lima ligados não formalmente a ela, seja na forma de voluntariado, seja sob a forma de apoio institucional e financeiro.
Para a elevação dos graus de autonomia de todos os envolvidos neste Projeto: e1) do ponto de vista da autonomia intelectual, outorgando sempre mais ao aluno o domínio sobre os processos e meios de aprendizagem, auxiliando-o a encontrar e desenvolver os meios que lhe possibilitem construir e viver um percurso intelectual próprio; e2) do ponto de vista da autonomia moral, devem ser sempre aprimorados os mecanismos que favoreçam e estimulem, por parte dos alunos, a assunção de mais responsabilidades no sentido do melhor funcionamento da escola e da mais eficaz implantação deste Projeto, visto que a mesma só se dá frente a um coletivo no qual se inscreve e na medida em que também se assuma e respeite as diretrizes e os projetos traçados por este mesmo coletivo.
Se antes cabia ao professor formar-se individualmente para dar conta de uma docência expositiva e solitária, numa relação dual com os alunos, o funcionamento deste Projeto passa a exigir: f1) uma prática compartilhada e solidária, visto que o professor não trabalha mais intra-muros, solitariamente e com uma turma específica; f2) uma formação diversificada e múltipla, no sentido de poder acompanhar e incentivar a transversalidade curricular pretendida, sem contudo abrir mão de seu conhecimento mais aprofundado em uma área específica; f3) a mudança de foco na relação com os alunos, visto que a exposição de conteúdos passa a dar lugar ao incentivo constante à pesquisa, à orientação quanto o melhor uso dos Roteiros Temáticos, à solução das dúvidas que nascem dos mais diversos e inesperados lugares; f4) o descentramento do papel do professor como detentor de saber para um papel de colaborador na construção de saber, visto que lhe cabe, neste novo funcionamento, mais orientar que explicar, mais pesquisar que ensinar. Sendo, pois, variadas e profundas as demandas que a implantação deste Projeto dirige aos professores, devem os agentes todos que dão suporte à sua implantação comprometer-se no esforço de propiciar, aos educadores de forma geral, e aos professores especificamente, uma formação continuada de qualidade, voltada à sua prática diária e às suas questões mais prementes.
Uma atitude de respeito para com as diferenças culturais, raciais, de credo e quaisquer outras, de todos e para com todos. A convicção de que cada aluno é único, pode e deve permanentemente construir e exercer sua identidade no seio de um coletivo que não a mitigue ou aplaque. A convicção de que toda a criança é capaz de aprender e desenvolver-se, em ritmo e forma próprios, sendo-lhe dadas as condições para que o faça.
A compreensão do ser humano como ser integral. A convicção de que toda a aprendizagem significativa do mundo é também conhecimento e desenvolvimento de si, numa dialética que equipara a elaboração intelectual à elaboração pessoal e psíquica (Pichón-Riviere).
Pautando-se num critério de democraticidade e transparência cada vez mais elevados, deverão as diversas forças que compõem este Projeto, em seus diversos âmbitos, comprometer-se a um esforço constante de esclarecimento de suas ações e atitudes, frente ao coletivo da escola. Sendo este um projeto educacional coletivo, caberá aos diversos segmentos que o compõem a tarefa de manifestarem suas convicções e justificarem suas ações de forma clara e coerente, logicamente sustentadas. Os diferentes lugares de poder que tomam os detentores de diferentes saberes e diferentes fazeres, no escopo deste Projeto e salvaguardados em seu Regulamento, não devem servir de pretexto à atitude autoritária, arrogante, isolada, por parte de nenhum de seus membros. Os canais de diálogo e de divulgação, no âmbito dos diversos segmentos do Projeto, serão melhor explicitados no seu Regulamento Interno.
III _ Das bases conceituais do Projeto, da aprendizagem e do currículo.O Projeto Pedagógico EMEF Desembargador Amorim Lima é um projeto único, nascido do esforço de uma comunidade específica e voltado a suprir as demandas e anseios desta comunidade. Para tanto, está construindo estratégias, encontrando soluções e criando os dispositivos pedagógicos que julga melhor se adequarem ao universo de seus alunos e educadores, no sentido de alcançar seus objetivos de forma plena e eficaz. É, portanto, um projeto que em tudo se apóia e em tudo coerente com o propugnado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB).As grandes linhas pedagógicas do Projeto são absolutamente consonantes com aquelas que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) indicam como objetivo a se esperar dos alunos do ensino fundamental, e cuja importância justifica reiterar:
compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País;
conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
utilizar as diferentes linguagens _ verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal _ como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. No esforço de adequação e observância aos fundamentos aqui relatados, o Projeto propugna uma série de transformações dos dispositivos pedagógicos anteriormente praticados na escola. Estas transformações, já implantadas, em fase de implantação e em fase de projeto, podem ser assim definidas:
No sentido de aumentar a implicação dos alunos no processo de aprendizagem, melhor favorecer o desenvolvimento de seus graus de autonomia e ainda, no sentido de melhor adequar o currículo objetivo aos ritmos e predisposições individuais, o Projeto privilegia o trabalho de pesquisa. A aula expositiva deixa de ser o instrumento preferencial de transmissão e aquisição de saber, passando a ser um recurso utilizado pontualmente: 1) seja nos momentos em que o grau de autonomia não permita, ainda, a vinculação a um projeto de pesquisa; 2) seja nos momentos em que os educadores entendam que uma explanação possibilite um avanço no processo, esgotados todos os outros recursos; e 3) seja, finalmente, nas ocasiões em que características momentâneas do Projeto em implantação não permitam adequar a prática pedagógica aos princípios que a fundamentam.
O trabalho de pesquisa é norteado por Roteiros Temáticos de Pesquisa, concebidos segundo a Teoria dialógica da linguagem do Círculo de Bakhtin, e apoiado nos livros didáticos e paradidáticos, num contexto predominantemente grupal. Apesar de usar tais livros de forma particular e não seqüencial, privilegiando uma transversalidade temática, e apesar de não se restringir a eles, o Projeto reconhece o Programa Nacional do Livro Didático como uma outra sua importante base prática e conceitual, além da sustentação em uma Política Pública Federal.
De implementação gradativa a partir de 2004, e abrangendo a totalidade dos alunos desde o início de 2006, o dispositivo extingue as três classes de cada série, dividindo os alunos em 21 grupos de 5 membros cada.
Além do acompanhamento grupal e individual em sala, são os alunos acompanhados mais de perto por um tutor que, ao ater-se a um grupo menor de alunos, preferencialmente durante todo o período de formação escolar, pode orientá-los com olhar mais atento e agudo, indicando e corrigindo rumos. Sendo a busca da autonomia um valor matricial do Projeto, e somente podendo ela fundar-se numa cada vez mais aprofundada auto-avaliação, caberá ao espaço da tutoria auxiliar os professores a implantar e fomentar a auto-avaliação, numa gradual tomada de consciência, por parte dos alunos, de suas capacidades e de suas dificuldades.
Dados os fundamentos aqui apresentados, é pretensão do Projeto oferecer, além de uma adequada formação intelectual e cognitiva, um aprimoramento artístico, físico, estético, enfim voltado às mais diversas formas de manifestação expressiva do ser humano, num clima de valorização do amadurecimento das relações interpessoais sem a banalização dos afetos. O trabalho dos arte-educadores assume, pois, lugar de grande importância, devendo as diversas forças que compõem o coletivo esforçar-se por viabilizar, segundo critérios do Conselho Pedagógico, a sua sustentada e permanente presença na escola _ seja empenhando-se em incluí-los no escopo do quadro funcional estável, seja buscando os recursos que possibilitem a manutenção de um contrato autônomo.
É reconhecida e valorizada, no âmbito deste Projeto, a importância das novas tecnologias no que concerne ao acesso e à construção do conhecimento. A utilização de tais ferramentas tecnológicas _ notadamente a informática _ deve pois sempre mais se integrar ao trabalho diário de pesquisa e produção em sala de aula.
A EMEF Desembargador Amorim Lima possui importante acervo de mais de 18.000 volumes. Reformada, e em processo de completa informatização, a sala de leitura transformou-se em biblioteca circulante, expandindo o acesso a seu acervo à toda a comunidade. Além do já citado, são bases conceituais do projeto, entre outras:1) As contribuições de Jean Piaget quanto à formação dos conhecimentos e quanto às autonomias moral e intelectual;2) A imensa contribuição do grande educador Paulo Freire _ em primeiro lugar como fonte de referência de toda a pedagogia que se pretenda libertária; em segundo por ter contribuído fortemente na criação dos avançados parâmetros normativos da educação brasileira atual _ sem os quais seguramente este Projeto teria muitas mais dificuldades em ser implantado; e3) Cabe ressaltar a importância, para a existência deste Projeto, daquele outro implantado na pequena Vila das Aves, em Portugal, sob o nome Fazer a Ponte. Além de nos mostrar que "a utopia é possível", como bem o disse o professor José Pacheco, a Escola da Ponte é uma fonte permanente de inspiração e reflexão, pois que soube, em seus quase 30 anos, ir criando mecanismos e dispositivos pedagógicos coerentes com seus valores e princípios _ e que são os mesmos que nos animam. Sabemos bem que uma coisa é ter princípios, outra bem diversa é aplicá-los. Nesse sentido a Ponte, em sua generosa proposição de fazer públicos sua história, seu trajeto, suas dificuldades e seu estágio atual, é fonte importantíssima de consulta e interlocução.Aprovado na Reunião Extraordinária do Conselho de Escola de 10 de agosto de 2005, com modificações posteriores.
http://www.amorimlima.org.br/tiki-index.php
Este é o PP deles, leiam ok.
Projeto Político Pedagógico
I - Dos primórdios do Projeto
Da derrubada das grades à derrubada das paredesA hoje denominada EMEF Desembargador Amorim Lima nasceu em 1956 como 1a. Escola Isolada de Vila Indiana. Começou a ocupar o endereço atual em 1968. Em 1969 passou a chamar-se Escola de 1o. Grau Desembargador Amorim Lima e, com a promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1999, recebeu a denominação atual.Situada em bairro de alta heterogeneidade social e cultural, próxima a pólos científico-culturais da importância da Universidade de São Paulo, de áreas mais pobres de seu entorno e de pólos de importantes manifestações culturais, como o Morro do Querosene, a Amorim Lima teve, ao longo dos anos, o privilégio de receber também uma clientela heterogênea e múltipla.Se essas características fizeram da Amorim Lima uma escola desde há muitos anos diferenciada, com uma comunidade ativa e participativa, foi a partir de 1996, com a chegada de Ana Elisa Siqueira como diretora que a escola passou a viver suas transformações mais profundas.Preocupada com a alta evasão _ e ciente do triste fim que vinham a ter os alunos evadidos visto que, para muitos, era a escola o único vínculo social concreto _ o primeiro esforço da nova diretoria foi no sentido de manter os alunos na escola, durante o maior tempo possível. Foi o tempo de derrubar os alambrados que cerceavam a circulação no pátio, num voto de respeito e confiança, de abrir a escola nos fins de semana, de melhorar os espaços tornando-os agradáveis e voltados à convivência. De abrir, enfim, a escola à comunidade.A sala da diretoria deixou de ser o panóptico de uma instituição totalizante, a ameaça ao aluno desviante, para, sempre de portas abertas, ser o epicentro de uma transformação radical. Alunos de séries mais avançadas começaram a freqüentar e viver a escola fora de seus horários de aula, como monitores em atividades várias. Com apoio e o engajamento crescente dos pais e mães de alunos e da comunidade, a escola passou a oferecer atividades extracurriculares. Instalaram-se Oficinas de Cultura Brasileira, de Capoeira, de Educação Ambiental, de Teatro. A maior participação dos pais e mães passou a se refletir na organização das festas (Festa Junina, Festa da Cultura Brasileira, em agosto, Festa do Auto de Natal, com a colaboração de Conceição Acioli e Lydia Hortélio), na criação do Grupo de Teatro de Mães, no trabalho voluntário. O Instituto Pichón-Riviere? e o Instituto Veredas foram convidados a fazer intervenções na escola. Conseguiu-se apoio financeiro externo para uma série de atividades _ primeiro do Projeto Crer para Ver, da Fundação Abrinq, por dois anos, e depois da Fundação Camargo Correia.Em 2002, o Conselho de Escola, fortemente constituído, começou a discutir meios de melhorar o nível de aprendizado e de convivência na escola. No sentido de melhor diagnosticar a situação real, e de tratar as questões de forma mais objetiva, foi realizada uma reunião em 11/06/02, com a presença de 52 pais e 21 professores, quando se instituiu uma Comissão com o objetivo de levantar e analisar os seguintes dados:
número de alunos, com sexo e idade, por sala;
número de alunos com conceito NS (não satisfatório) em português e matemática para as 1as. a 4as. séries, e em qualquer matéria para as 5as. a 8as. séries;
alunos com mais do que 20% de faltas no semestre;
número de aulas que os alunos efetivamente tiveram;
número de aulas previstas e aulas dispensadas ou dadas por outro professor. Foram diagnosticados como problemas centrais: indisciplina e alto índice de falta de alguns alunos e aulas vagas devido à elevada ausência de alguns professores. Ainda que localizada, e concentrada em algumas disciplinas (o levantamento nas 5as. a 8as. séries indica, nos primeiros meses de 2002, ausência superior a 50% nas aulas de matemática em 5 das 11 turmas), a ausência de professor assumiu, no diagnóstico da comissão, lugar central, pois se entendeu que as outras questões _ indisciplina e falta dos alunos _ estariam a ela associadas.No decorrer de 2002 a comissão foi acolhendo e encaminhando propostas, no sentido de resolver os problemas levantados. Relatório da comissão de dezembro de 2002 avaliou como tendo havido progresso em alguns pontos _ atendimento de pedido da escola para alocação de 2 professores eventuais pela manhã e 2 à tarde, por exemplo _ mas sendo outros de difícil solução.No inicio de 2003 a Comissão e o Conselho de Escola, examinando o texto do Projeto Político Pedagógico preparado para o período letivo que se iniciava, entendeu que havia grande dissonância entre o texto e a prática cotidiana na escola. Não tendo, todavia, os instrumentos teóricos que lhes permitissem aprofundar a análise da prática educativa em cotejo com o proposto no Projeto, no intuito de sugerir e cobrar mudanças que implicassem numa efetiva melhora das condições de ensino, em agosto de 2003 o Conselho convidou a psicóloga Rosely Sayão _ interlocutora da escola desde 2001 _ a formular, com eles, esses critérios de análise. No decorrer desta interlocução, a psicóloga Rosely Sayão apresenta-lhes um vídeo sobre a Escola da Ponte, de Portugal, que causa grande impacto nos membros do Conselho: de imediato é percebida a grande semelhança entre os valores que os animavam e aqueles que o vídeo sobre o cotidiano na Escola da Ponte faziam transparecer. É vislumbrada como possível a adequação da prática aos valores propostos no Projeto Político Pedagógico da escola.Tendo recém visitado a Escola da Ponte, e notando o entusiasmo da comunidade da Amorim Lima pelo Projeto Fazer a Ponte (consulte www.eb1-ponte-n1.rcts.pt ), a psicóloga Rosely Sayão, a pedido do Conselho de Escola, formulou e apresentou, em setembro de 2003, uma proposta de assessoria, no sentido de se ir implantando, na Amorim Lima, dispositivos inspirados naqueles da escola portuguesa.Respaldados no trabalho já feito e no compromisso com a melhoria da escola já evidenciado nos anos anteriores, o Conselho de Escola e a Direção apresentaram, no final de 2003, à Secretaria Municipal de Educação essa proposta de transformação, formalizada no pedido de aprovação da assessoria externa.A assessoria foi aprovada pela SME, e realizou-se na escola de janeiro de 2004 a maio de 2005.A história e o percurso acima descritos, o trabalho da direção, professores comprometidos e demais educadores e funcionários administrativos, os arte-educadores convidados e voluntários, os pais, mães, a comunidade, os alunos, a assessoria externa e as demais forças que ajudaram a construir o que é hoje a escola são, pois, os responsáveis pela elaboração dos parâmetros que, consubstanciados no Projeto Pedagógico a seguir formalizado, e após a apreciação e aprovação pelo Conselho de Escola, deverão reger e iluminar, doravante, o funcionamento da EMEF Desembargador Amorim Lima.
II _ Dos valores que fundamentam o projetoAscendermos todos _ alunos, educadores, pais e comunidade _ a graus cada vez mais elevados de elaboração cultural e a níveis cada vez mais elevados de autonomia moral e intelectual, num ambiente de respeito e solidariedade, é o objetivo que fundamenta o Projeto EMEF Desembargador Amorim Lima.Para tanto, a prática diária deve apontar:
Para a elevação do grau de compromisso com a realização deste Projeto, por parte de todos os segmentos da escola, nos limites de suas atribuições definidos no Regulamento Interno que o integra e dele é parte.
Diferentemente daquela escola em que cabe ao professor ensinar, e ao aluno aprender, esse Projeto visa um compromisso coletivo em que todos os seus agentes se engajem sempre mais num processo de aprimoramento cultural e pessoal de todos, de forma integral, e na construção de uma intencionalidade educativa clara, compartilhada e assumida por todos.
Esta intencionalidade educativa, calcada nos valores da autonomia, solidariedade, democraticidade e responsabilidade deve ditar o funcionamento organizacional e relacional da escola, preservando e reforçando o papel do professor e dos educadores, e tendo o Conselho Pedagógico como responsável direto pela formulação e implantação das práticas pedagógicas que a sustentarão _ sempre em consonância com o Projeto Pedagógico aprovado pelo Conselho de Escola. Reconhece-se, no escopo desse Projeto, o papel de educadores à totalidade dos trabalhadores e trabalhadoras da escola, no âmbito de suas funções específicas.
Sendo que uma tal intencionalidade educativa, apoiada nos valores da solidariedade e da democraticidade, só se realiza e produz sentido se fortemente apoiada pela totalidade dos agentes envolvidos, deve-se buscar, sempre mais, a participação e o apoio dos pais e da comunidade na vida da escola, preservadas as atribuições elencadas neste Projeto e melhor formuladas no Regulamento Interno, que regerá sua correta aplicação. Reconhece-se a importância do trabalho dos diversos agentes implicados na melhoria da EMEF Desembargador Amorim Lima ligados não formalmente a ela, seja na forma de voluntariado, seja sob a forma de apoio institucional e financeiro.
Para a elevação dos graus de autonomia de todos os envolvidos neste Projeto: e1) do ponto de vista da autonomia intelectual, outorgando sempre mais ao aluno o domínio sobre os processos e meios de aprendizagem, auxiliando-o a encontrar e desenvolver os meios que lhe possibilitem construir e viver um percurso intelectual próprio; e2) do ponto de vista da autonomia moral, devem ser sempre aprimorados os mecanismos que favoreçam e estimulem, por parte dos alunos, a assunção de mais responsabilidades no sentido do melhor funcionamento da escola e da mais eficaz implantação deste Projeto, visto que a mesma só se dá frente a um coletivo no qual se inscreve e na medida em que também se assuma e respeite as diretrizes e os projetos traçados por este mesmo coletivo.
Se antes cabia ao professor formar-se individualmente para dar conta de uma docência expositiva e solitária, numa relação dual com os alunos, o funcionamento deste Projeto passa a exigir: f1) uma prática compartilhada e solidária, visto que o professor não trabalha mais intra-muros, solitariamente e com uma turma específica; f2) uma formação diversificada e múltipla, no sentido de poder acompanhar e incentivar a transversalidade curricular pretendida, sem contudo abrir mão de seu conhecimento mais aprofundado em uma área específica; f3) a mudança de foco na relação com os alunos, visto que a exposição de conteúdos passa a dar lugar ao incentivo constante à pesquisa, à orientação quanto o melhor uso dos Roteiros Temáticos, à solução das dúvidas que nascem dos mais diversos e inesperados lugares; f4) o descentramento do papel do professor como detentor de saber para um papel de colaborador na construção de saber, visto que lhe cabe, neste novo funcionamento, mais orientar que explicar, mais pesquisar que ensinar. Sendo, pois, variadas e profundas as demandas que a implantação deste Projeto dirige aos professores, devem os agentes todos que dão suporte à sua implantação comprometer-se no esforço de propiciar, aos educadores de forma geral, e aos professores especificamente, uma formação continuada de qualidade, voltada à sua prática diária e às suas questões mais prementes.
Uma atitude de respeito para com as diferenças culturais, raciais, de credo e quaisquer outras, de todos e para com todos. A convicção de que cada aluno é único, pode e deve permanentemente construir e exercer sua identidade no seio de um coletivo que não a mitigue ou aplaque. A convicção de que toda a criança é capaz de aprender e desenvolver-se, em ritmo e forma próprios, sendo-lhe dadas as condições para que o faça.
A compreensão do ser humano como ser integral. A convicção de que toda a aprendizagem significativa do mundo é também conhecimento e desenvolvimento de si, numa dialética que equipara a elaboração intelectual à elaboração pessoal e psíquica (Pichón-Riviere).
Pautando-se num critério de democraticidade e transparência cada vez mais elevados, deverão as diversas forças que compõem este Projeto, em seus diversos âmbitos, comprometer-se a um esforço constante de esclarecimento de suas ações e atitudes, frente ao coletivo da escola. Sendo este um projeto educacional coletivo, caberá aos diversos segmentos que o compõem a tarefa de manifestarem suas convicções e justificarem suas ações de forma clara e coerente, logicamente sustentadas. Os diferentes lugares de poder que tomam os detentores de diferentes saberes e diferentes fazeres, no escopo deste Projeto e salvaguardados em seu Regulamento, não devem servir de pretexto à atitude autoritária, arrogante, isolada, por parte de nenhum de seus membros. Os canais de diálogo e de divulgação, no âmbito dos diversos segmentos do Projeto, serão melhor explicitados no seu Regulamento Interno.
III _ Das bases conceituais do Projeto, da aprendizagem e do currículo.O Projeto Pedagógico EMEF Desembargador Amorim Lima é um projeto único, nascido do esforço de uma comunidade específica e voltado a suprir as demandas e anseios desta comunidade. Para tanto, está construindo estratégias, encontrando soluções e criando os dispositivos pedagógicos que julga melhor se adequarem ao universo de seus alunos e educadores, no sentido de alcançar seus objetivos de forma plena e eficaz. É, portanto, um projeto que em tudo se apóia e em tudo coerente com o propugnado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB).As grandes linhas pedagógicas do Projeto são absolutamente consonantes com aquelas que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) indicam como objetivo a se esperar dos alunos do ensino fundamental, e cuja importância justifica reiterar:
compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País;
conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
utilizar as diferentes linguagens _ verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal _ como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. No esforço de adequação e observância aos fundamentos aqui relatados, o Projeto propugna uma série de transformações dos dispositivos pedagógicos anteriormente praticados na escola. Estas transformações, já implantadas, em fase de implantação e em fase de projeto, podem ser assim definidas:
No sentido de aumentar a implicação dos alunos no processo de aprendizagem, melhor favorecer o desenvolvimento de seus graus de autonomia e ainda, no sentido de melhor adequar o currículo objetivo aos ritmos e predisposições individuais, o Projeto privilegia o trabalho de pesquisa. A aula expositiva deixa de ser o instrumento preferencial de transmissão e aquisição de saber, passando a ser um recurso utilizado pontualmente: 1) seja nos momentos em que o grau de autonomia não permita, ainda, a vinculação a um projeto de pesquisa; 2) seja nos momentos em que os educadores entendam que uma explanação possibilite um avanço no processo, esgotados todos os outros recursos; e 3) seja, finalmente, nas ocasiões em que características momentâneas do Projeto em implantação não permitam adequar a prática pedagógica aos princípios que a fundamentam.
O trabalho de pesquisa é norteado por Roteiros Temáticos de Pesquisa, concebidos segundo a Teoria dialógica da linguagem do Círculo de Bakhtin, e apoiado nos livros didáticos e paradidáticos, num contexto predominantemente grupal. Apesar de usar tais livros de forma particular e não seqüencial, privilegiando uma transversalidade temática, e apesar de não se restringir a eles, o Projeto reconhece o Programa Nacional do Livro Didático como uma outra sua importante base prática e conceitual, além da sustentação em uma Política Pública Federal.
De implementação gradativa a partir de 2004, e abrangendo a totalidade dos alunos desde o início de 2006, o dispositivo extingue as três classes de cada série, dividindo os alunos em 21 grupos de 5 membros cada.
Além do acompanhamento grupal e individual em sala, são os alunos acompanhados mais de perto por um tutor que, ao ater-se a um grupo menor de alunos, preferencialmente durante todo o período de formação escolar, pode orientá-los com olhar mais atento e agudo, indicando e corrigindo rumos. Sendo a busca da autonomia um valor matricial do Projeto, e somente podendo ela fundar-se numa cada vez mais aprofundada auto-avaliação, caberá ao espaço da tutoria auxiliar os professores a implantar e fomentar a auto-avaliação, numa gradual tomada de consciência, por parte dos alunos, de suas capacidades e de suas dificuldades.
Dados os fundamentos aqui apresentados, é pretensão do Projeto oferecer, além de uma adequada formação intelectual e cognitiva, um aprimoramento artístico, físico, estético, enfim voltado às mais diversas formas de manifestação expressiva do ser humano, num clima de valorização do amadurecimento das relações interpessoais sem a banalização dos afetos. O trabalho dos arte-educadores assume, pois, lugar de grande importância, devendo as diversas forças que compõem o coletivo esforçar-se por viabilizar, segundo critérios do Conselho Pedagógico, a sua sustentada e permanente presença na escola _ seja empenhando-se em incluí-los no escopo do quadro funcional estável, seja buscando os recursos que possibilitem a manutenção de um contrato autônomo.
É reconhecida e valorizada, no âmbito deste Projeto, a importância das novas tecnologias no que concerne ao acesso e à construção do conhecimento. A utilização de tais ferramentas tecnológicas _ notadamente a informática _ deve pois sempre mais se integrar ao trabalho diário de pesquisa e produção em sala de aula.
A EMEF Desembargador Amorim Lima possui importante acervo de mais de 18.000 volumes. Reformada, e em processo de completa informatização, a sala de leitura transformou-se em biblioteca circulante, expandindo o acesso a seu acervo à toda a comunidade. Além do já citado, são bases conceituais do projeto, entre outras:1) As contribuições de Jean Piaget quanto à formação dos conhecimentos e quanto às autonomias moral e intelectual;2) A imensa contribuição do grande educador Paulo Freire _ em primeiro lugar como fonte de referência de toda a pedagogia que se pretenda libertária; em segundo por ter contribuído fortemente na criação dos avançados parâmetros normativos da educação brasileira atual _ sem os quais seguramente este Projeto teria muitas mais dificuldades em ser implantado; e3) Cabe ressaltar a importância, para a existência deste Projeto, daquele outro implantado na pequena Vila das Aves, em Portugal, sob o nome Fazer a Ponte. Além de nos mostrar que "a utopia é possível", como bem o disse o professor José Pacheco, a Escola da Ponte é uma fonte permanente de inspiração e reflexão, pois que soube, em seus quase 30 anos, ir criando mecanismos e dispositivos pedagógicos coerentes com seus valores e princípios _ e que são os mesmos que nos animam. Sabemos bem que uma coisa é ter princípios, outra bem diversa é aplicá-los. Nesse sentido a Ponte, em sua generosa proposição de fazer públicos sua história, seu trajeto, suas dificuldades e seu estágio atual, é fonte importantíssima de consulta e interlocução.Aprovado na Reunião Extraordinária do Conselho de Escola de 10 de agosto de 2005, com modificações posteriores.
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